Dono do Baratão da Carne afirma que estava em fazenda e não sabia da festa do filho

Dono do Baratão da Carne

Dono do Baratão da Carne disse que soube do festão no aniversário do filho pelos vizinhos

“Eu e minha esposa estávamos na fazenda… Ao chegar, mandei que meu filho encerrasse o aniversário e ele atendeu meu mando. Eram, aproximadamente, 45 pessoas e não 400”. A afirmação é do dono do Baratão da Carne, Edilson Rufino, hoje (29/03), sobre o aniversário do filho, sábado (27/03). O rapaz contratou até atração nacional para o evento.

A festa clandestina está sendo investigada pela Polícia Civil, que já avisou sobre a responsabilização criminal de síndicos e condomínios nesses casos. A manifestação do empresário ocorreu nos grupos de redes sociais do condomínio Ephigênio Sales, onde a família reside. “Ele foi sem noção”, escreveu, sobre Edilson Rufino Filho. Foram os vizinhos que ligaram denunciando o festão, que contraria todas as regras de combate ao coronavírus.

Edilson pai lembra do trabalho, voluntário, na crise de oxigênio, para pedir que “parem de jogar pedra na minha família”. “Na minha terra, quando as pessoas veem uma árvore secando, elas regam e não jogam pedras. Sou pai. Será que nenhum filho de vocês nunca errou?”, escreveu.

O empresário afirma que salvou centenas de vidas, em Manaus e no interior. “Fiquei 40 dias viajando e comprando oxigênio, remédio e os kits para usar nos cilindros. Mas não estou querendo justificar um erro com uma boa ação”, disse. “O Edilson Filho pede desculpas. Perdoem ele. Eu, como pai, peço desculpas”, acrescentou.

 

Síndica

Sobre o anúncio de que a síndica do condomínio será responsabilizada, Edilson Rufino afirma que ela não tem qualquer culpa. “Parem de crucificar a síndica porque ela vai acabar pedindo para sair e todos sabem que é a melhor que já tivemos”.

“Se a síndica for indiciada, o Edilson filho vai assumir o seu erro. Ela não vai responder pelo erro dele”, escreveu.

 

Veja, abaixo, o texto que Edilson Rufino enviou aos vizinhos do Ephigênio Sales, agora à noite:

“Boa noite a todos,

Quem não me conhece, eu sou o Edilson Rufino e (esposa) Adriana Rufino (omitimos o endereço para preservar privacidade).

Sábado, dia 27, meu filho fez aniversário, como é de conhecimento de todos, mas ele foi sem noção.

Eu e minha esposa estávamos na fazenda, com meus familiares e meus outros filhos de menor. (Foi) Quando o vizinho me ligou, me falando que havia vários carros na frente da minha residência e que o som estava alto. Ao chegar, mandei que meu filho encerrasse o aniversário e ele atendeu meu mando. Convidou que todos se retirassem. Eram aproximadamente 45 pessoas e não 400, como o blog postou – o que não tem lógica, pois nem no clube do condomínio caberia tanta gente, que dirá em qualquer residência.

Não haverá mais nenhuma festa, enquanto não acabar essa epidemia.

Por favor parem de jogar pedra em mim e em minha família.

Na minha terra, quando as pessoas veem uma árvore secando, elas regam e não jogam pedras.

Eu sou pai. Será que nenhum filho de vcs nunca errou?

É incrível como as coisas boas, ninguém comenta. Eu e minha família doamos nosso tempo e nossas economias, indo para São Paulo, para comprar e doar oxigênio e salvar centenas de vidas em nossa cidade e nosso interior. Fiquei 40 dias viajando e comprado oxigênio, remédios e os kits para usar nos cilindros. Mas não estou tentando justificar o erro com uma boa ação.

O Edilson filho, pede desculpas, que perdoem ele.

E eu como pai peço desculpas.

E, por favor, parem de crucificar a síndica, pois ela vai acabar pedindo para sair, e todos sabem que ela é a melhor síndica que já tivemos.

Se houver alguma reclamação cível ou criminal contra a síndica, meu filho assumirá o seu erro.

Se a síndica for indiciada, o Edilson filho vai assumir o seu erro, e não ela responder pelo erro dele.”

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