Vigilante ferido no Japiim diz que não mexeu com mulher de traficante

Eliel continua hospitalizado no Pronto Socorro João Lúcio, com uma bala alojada no osso temporal. Foto: Divulgação

O vigilante Eliel Lopes Araújo, 43 anos, ferido na mão e cabeça na noite da última quinta-feira (19/11), em uma tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte), em seu local de trabalho, o Centro de Convivência da Família 31 de Março, afirmou que não mexeu com mulher de traficante e que o crime não tem motivações passionais, conforme divulgado por algumas emissoras e portais.

Segundo ele, por volta de 20h, dois homens chegaram em uma motocicleta. Enquanto um aguardava do lado de fora, o outro entrou exigindo que o vigilante entregasse sua arma. Eliel reagiu e acabou sendo atingido a tiros.

“Assim que me movimentei para pegar a arma já deram vários tiros na minha direção, atingindo primeiro minha mão e depois minha cabeça”, relatou Eliel.

Ele também disse que trabalha há dois anos no local e que nunca teve envolvimento com ninguém, pois é casado, contrariando acusações de que se envolveu com mulher de traficante.

Eliel continua hospitalizado no Pronto Socorro João Lúcio, com uma bala alojada no osso temporal e segue sob cuidados dos médicos. Já os criminosos conseguiram fugir.

Em nota a Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas) informou que sua equipe está dando todo o suporte psicológico ao vigilante e a sua família. Um boletim de ocorrência já foi registrado no 1º Distrito Integrado de Polícia. A Secretaria reforça que sua prioridade agora é dar toda a “assistência a esse profissional e para isso conta com sua equipe de técnicos do Centro de Convivência do Japiim, que está muito unida e comprometida em apoiar o vigilante e sua família”.

 

Reportagem: Jean Palheta e David Batista

Veja também
Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *