O prefeito de Manaus, Arthur VirgÃlio Neto, e a primeira-dama Elisabeth Valeiko Ribeiro, lamentaram profundamente a morte do ativista, músico e luthier, Rubens Gomes, o ‘Rubão’, 60, fundador da Oficina Escola de Lutheria da Amazônia (Oela). Ele morreu na noite de quinta-feira (28/5), em Manaus, vÃtima de uma parada cardiorrespiratória. A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, do Governo do Estado, também lamentou.
“É uma grande perda para o Amazonas de uma pessoa como o professor Rubão, que além de colaborar para a formação de inúmeros jovens, seja no ofÃcio da luteria ou com a parte de educação, também trabalhava com a sustentabilidade, com projetos que repercutiram pelo mundo, chamando atenção inclusive do prÃncipe Charles, futuro rei da Inglaterra, quando esteve em Manaus e conheceu os projetos tocados por ele”, destacou o prefeito.
Fundada 1998, para ajudar jovens em situação de vulnerabilidade social, no bairro Zumbi dos Palmares, zona Leste de Manaus, a Oela, em mais de 20 anos de atuação, contribuiu na formação de mais de 2,3 mil alunos, na arte da luteria, e posteriormente, com outros projetos na área de educação, informática, esportes, preparação para o mercado de trabalho, curso de Libras, entre outros.
Além da atuação no Amazonas, Rubens fez com que a Oela expandisse as fronteiras, com um projeto no arquipélago do Bailique, no Amapá, trabalhando junto as comunidades daquela região, com a produção do açaÃ, de uma maneira sustentável, gerando oportunidade de renda aos moradores do lugar.
Os projetos desenvolvidos pela Oela, em especial os ligados à sustentabilidade, repercutiram em todo mundo, rendendo vários prêmios internacionais e fazendo com que em 2009, durante visita oficial ao Amazonas, o prÃncipe Charles de Gales, conhecesse o projeto da luteria, ganhando na ocasião um violão de madeira certificada com o selo FSC (Forest Stewardship Council).
Em novembro de 2018, Rubão foi submetido a um transplante pulmonar em Porto Alegre (RS) e passou por um longo processo de recuperação, chegando a ficar um ano e oito meses distante de Manaus, para cumprir o Tratamento Fora de DomicÃlio (TFD).
“Sem dúvida, uma pessoa de grande solidariedade e compromisso com o resgate social. Seu trabalho será sempre uma referência e seu legado será sempre lembrado por todos. Lamentamos a notÃcia da morte do professor Rubens e desejamos nossos mais sinceros pêsames aos seus familiares e inúmeros amigos conquistados à frente da Oela”, finalizou a primeira-dama, Elisabeth Valeiko Ribeiro.
A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa também manifestou profundo pesar pelo falecimento do ativista. A pasta ressaltou que, a Oela se tornou a primeira lutheria do mundo a trabalhar com madeiras amazônicas, certificadas com o selo FSC (Forest Stewardship Council) de cadeia de custódia, que acompanha todo o processo de beneficiamento da madeira.
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