Professores da Ufam em Manaus aprovam adesão a paralisação nacional

Professores da Ufam aprovaram adesão a paralisação nacional que ocorre na próxima semana. Foto: Divulgação/Adua

Por unanimidade, professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) aprovaram, nessa quinta-feira (12), adesão à Greve Nacional da Educação, que ocorre na próxima na quarta-feira (18). Na assembleia geral, os docentes também aprovaram indicativo de greve por tempo indeterminado, mas eles ainda dependem de duas reuniões que ocorrem em Brasília, neste fim de semana, para saber se as demais seções sindicais do Brasil aprovam a greve.

A paralisação do dia 18, segundo a Associação dos Docentes da Ufam (Adua), será em defesa do serviço público e representa um protesto contra o governo de Jair Bolsonaro. Os docentes afirmam que o presidente tem promovido ataques à educação pública.

“Precisamos nos manter de pé, unidos com a classe trabalhadora e estudantil”, afirmou o professor Jacob Paiva durante a assembleia geral, que também contou com a participação de estudantes e técnicos da Federal do Amazonas.

Greve por tempo indeterminado

Na assembleia dessa quinta, os professores discutiram o indicativo de greve por tempo indeterminado, que também foi aprovado. No entanto, a Adua aguarda o resultado de duas reuniões do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), em Brasília. Os encontros serão realizados neste sábado (14) e no domingo (15).

Na ocasião, estarão reunidas todas as seções sindicais, incluindo a Adua. “Se a maioria [das representantes] não quiser, não terá indicativo de greve por tempo indeterminado ou vice-versa”, informou, ao Portal do Marcos Santos, o professor Marcelo Vallina, que é presidente da Adua.

Adesão de outras unidades à paralisação do dia 18

De acordo com a Adua, a mobilização do dia 18 também está sendo construída nas unidades fora da sede da Ufam em Manaus. “Aprovaram a adesão à Greve da Educação, em assembleias descentralizadas, as/os docentes do Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (ICSEZ), em Parintins, Instituto de Natureza e Cultura (INC), Benjamin Constant, e Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia (ICET), em Itacoatiara”, afirma a entidade.

Na tarde de quinta-feira, professores do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA), em Humaitá, também aprovaram adesão à paralisação. No mesmo dia, no Sindicato dos Bancários (Manaus), centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais realizaram plenária para organização da greve nacional.

Na próxima terça-feira (17), às 11h, será realizada Assembleia Setorial Comunitária,  no auditório Alalaú, na Faculdade de Educação (Faced), que contará com a participação do Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal do Amazonas (IFCHS), Faced, Faculdade de Estudos Sociais (FES), Faculdade de Informação e Comunicação (FIC), Faculdade de Artes (Faartes) e Faculdade de Letras (Flet).

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