Mais 10 réus do massacre do Compaj são interrogados no Tribunal do Júri

Mais 10 réus do massacre do Compaj são interrogados no Tribunal do Júri

Mais 10 réus do massacre do Compaj são interrogados no Tribunal do Júri. Foto: TJAM

A 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus interrogou nesta quinta-feira (03), mais dez réus acusados de participação na chacina ocorrida no dia 1º de janeiro de 2017, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), que resultou na morte de 56 internos. Os interrogatórios vão acontecer durante o mês de outubro e também na primeira semana do mês de novembro.

Mais 10 réus

Nesta quinta-feira a juíza de direito titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Ana Paula de Medeiros Braga, presidiu a audiência que teve a promotora de justiça Clarissa Moraes Brito representando o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM). Além de advogados particulares, três defensores públicos acompanharam a audiência – Victória Carolina Ferreira Bandeira, Ellen Cristine Melo e Rafael Albuquerque Maia.

O interrogatório foi realizado no Fórum Ministro Henoch Reis e foram ouvidos 10 réus da ação penal ‪0211252-98.2018‬, sendo eles: Anderson dos Santos Lima, Anderson Maciel Barbosa, Anderson Silva do Nascimento, André Sai de Araújo, André Souza dos Santos, Andreyson Cardenis do Nascimento, Antonio Oliveira Ribeiro Filho, Arlan Almeida Viana, Arley de Oliveira Siva e Artur de Souza Chaves.

Nesta fase da instrução do processo que vitimou 56 presos no Compaj em 2017, serão ouvidos os réus presos no sistema prisional da capital.

Presídios federais

Os réus presos em presídios federais (total de 17) serão ouvidos por carta precatória, inclusive os documentos já foram expedidos. Os processos relativos ao caso estão tramitando sob segredo de Justiça e nos dias de audiências o local tem um sistema especial de segurança.

Na primeira fase da instrução já foram ouvidas testemunhas de acusação e de defesa. Após ouvir todos os réus, os três juízes que respondem pela 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus poderão proferir a sentença de pronúncia.

Para facilitar a instrução, em comum acordo com o Ministério Público do Estado do Amazonas, o processo principal foi desmembrado em 22 processos, sendo um processo com quatro acusados, um processo com sete acusados, dois processos com onze acusados e 18 processos com dez acusados.

Ação penal com 213 réus

A Ação Penal começou com 213 réus, porém, 7 morreram no período em que transcorre a fase de instrução processual e agora, 206 respondem pela autoria de: 56 homicídios qualificados, seis tentativas de homicídios, 46 vilipêndios de cadáveres, tortura em 26 vítimas e organização criminosa.

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