A ex-primeira-dama do Amazonas, Nejmi Aziz, presa durante a Operação Vertex nesta sexta-feira (19), foi transferida para o Centro de Detenção Provisória Feminina (CDPF), no KM 8 da BR-174 (Manaus-Boa Vista).
Os irmãos do senador investigado na operação, Omar Aziz, Amin, Murad e Mansour Aziz, serão encaminhados para o Centro de Detenção Provisória Masculino I (CDPM I).
Nejmi
A assessoria da Secretaria de Administração Penitenciária do Amazonas (Seap) confirmou que os presos estão na triagem do sistema prisional. Antes da transferência, Nejmi e os Aziz passaram por exames de corpo de delito na sede da Superintendência da Polícia Federal.
O senador Omar Aziz é um dos alvos da operação Vertex, deflagrada na manhã de hoje pela Polícia Federal. O político não foi preso com os integrantes da sua famílias, mas está proibido de ter contato e de deixar o País, conforme as medidas cautelares determinadas pela Justiça Federal.
A Vertex é um desdobramento da operação Maus Caminhos, que desde 2016 apura desvios de recursos públicos no sistema de Saúde do Amazonas.
Mandados
Segundo o delegado, houve mandados de busca e apreensão contra o senador. Oito mandados de prisão temporária foram cumpridos em Manaus, durante a operação Vertex, que investiga a prática de crimes de corrupção passiva, lavagem de capitais e pertinência à organização criminosa. Um outro mandado de prisão foi cumprido no Distrito Federal.
Carros de luxo e bens de alto valor foram apreendidos, mas o volume de bens não foi divulgado. A investigação foi desmembrada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), da Operação Maus Caminhos, em razão de indícios detectados de recebimentos de vantagens indevidas por um ex-governador, que por exercer o cargo de senador, poderia ter direito a foro privilegiado no STF.
Governador na época
Em razão do entendimento do Supremo Tribunal de que foro por prerrogativa de função conferido aos deputados federais e senadores se aplica apenas a crimes cometidos no exercício do cargo e em razão das funções a ele relacionadas, o ministro Dias Toffoli determinou a remessa da investigação ao juízo de 1a instância, sendo que em janeiro de 2019 a investigação foi retomada.
Para a Polícia Federal, os indícios de crimes praticados ocorreram quando o ex-governador exercia o cargo no Poder Executivo. Entre as vantagens indevidas de que se tem suspeita, teria havido entregas de dinheiro em espécie ou por meio em negócios simulados ou superfaturados, a fim de ocultar a entrega de dinheiro dissimulado por meio de contratos de aluguel e de compra e venda.
Maus Caminhos
A investigação está diretamente relacionada com as outras fases da Operação Maus Caminhos, sendo elas a Operação Custo Político, Operação Estado de Emergência e Operação Cashback.
O nome da operação é é sinônimo da palavra vértice e significa o ponto mais alto, o ápice, correspondendo ao alcance da investigação, que reuniu indícios robustos da prática de crimes pelo governador à época da criação da organização criminosa formada em torno do Instituto Novos Caminhos.
Nossa como isso aconteceu
Uma pergunta q nao quer calar…kd a midua intensa em cima destas prisões como foi na dos outros?
RESPOSTA
Não posso responder pelos outros, mas esse portal está acompanhando tudo e divulgando.