Após visitar presídios em Manaus, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, ratificou os problemas que foram apontados em relatório da Comissão Externa presidida pelo deputado federal Capitão Alberto Neto (PRB-AM).
Sérgio Moro disse em entrevista a um jornal local que a falta de agentes penitenciários é o maior gargalo a ser enfrentado para restabelecer o controle das unidades prisionais. “Uma das causas dessa relativa falta de controle no Sistema Prisional do Amazonas é o número pequeno de agentes penitenciários. Por isso, vamos contratar e qualificar mais agentes”, disse Moro.
A falta de profissionais capacitados atuando dentro dos presídios foi o principal problema das unidades prisionais do Amazonas apontado no relatório feito após a visita da Comissão Externa composta por deputados federais e presidida por Alberto Neto. A visita nas cadeias ocorreu no dia 31 de maio, logo após o massacre nos presídios do Amazonas que vitimou 55 detentos.
Uma cópia do documento foi entregue ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, no dia 6 de junho, em um encontro em Brasília. As conclusões do relatório da visita da Comissão Externa e do ministro demonstram a sintonia dos poderes na busca por uma gestão eficiente do Sistema Prisional brasileiro.
“O Moro pode ver em Manaus o que nós parlamentares da Comissão Eterna da Câmara constatamos durante a visita que fizemos nas unidades. A falta de agentes penitenciários preparados dificulta a ação do Estado para controlar os presos e para gerir os presídios”, disse Alberto.
Além da falta de agentes penitenciários, Alberto Neto apontou a falta de estrutura nas unidades como ponto importante a ser tratado entre o Governo Federal e o Estadual, que administra os presídios amazonenses.
“Os presídios do Amazonas, assim como o Sistema Penitenciário brasileiro, precisam com urgência da contratação de agentes penitenciários e de uma gestão eficaz no que diz respeito à disciplina dos presos e na ordem dentro das unidades. O Estado vai poder contar com meu apoio e o ministro Moro que tem se comprometido a ajudar também na melhoria da Segurança Pública no Amazonas”, concluiu Alberto Neto.
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