Mulher condenada a 20 anos por chacina ocorrida em 2013 é presa no Redenção

Foto: Divulgação

Uma mulher, identificada como Ellice Daria da Silva Lira, 39, foi presa, nesta terça-feira (19), no bairro Redenção, zona Centro-Oeste de Manaus. Ela estava foragida após ser condenada por participar de uma chacina ocorrida no bairro Alvorada no ano de 2013. Na ocasião, uma mulher e duas crianças morreram.

A prisão ocorreu após policiais do 17° Distrito Integrado de Polícia (DIP) receberem uma denúncia e fazerem campana na frente da residência de Ellice. Ela foi encaminhada o Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPM), onde cumprirá a pena por homicídio tentado e consumado.

O crime

O crime foi praticado no dia 28 de abril de 2013, no bairro do Alvorada, zona Centro-Oeste de Manaus. Segundo denúncia do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE), a primeira vítima, Sebastião de Souza Almeida, estava convivendo há cinco anos com Juliana Silva Moura, prima de Ellice Dária.

Sebastião possuía vários imóveis, conforme o órgão ministerial, o que lhe dava uma boa renda mensal. Isso despertou a atenção dos acusados, na visão dos promotores. As mentoras do crime foram a própria vítima – Juliana -, e a sua prima Ellice Dária, que acertou os detalhes com seu companheiro Adriano. O outro acusado, Suedson Monteiro de Souza, foi convidado por Adriano para participar do crime, de acordo com os autos.

No dia da chacina, Juliana levou Sebastião para um bar onde consumiram bebidas alcoólicas. Segundo o MP, ela havia combinado de embebedá-lo e convencê-lo a ir para casa onde os demais cúmplices praticariam o roubo. Ao entrar pelo portão da residência, foi surpreendido com golpes de revólver na cabeça, amarrado e depois esfaqueado. Ele sobreviveu, pois se fingiu de morto. Como não foi encontrado o dinheiro na casa, Adriano, Ellice Dária e Suedson se revoltaram com Juliana e a mataram com golpes de faca. Nesse momento as duas meninas que estavam dormindo na casa se assustaram com o barulho e foram atacadas também e mortas a golpes de faca.

Assim que os laudos ficaram prontos foi detectado que a vítima Stefany Silva de Lima teria sido estuprada. Com isso, o promotor Edinaldo Aquino de Medeiros pediu um aditamento ao processo e, a partir dos exames de DNA, ficou comprovado que o material encontrado no corpo da adolescente era de Suedson Monteiro de Souza.

Prisão

Ellice ainda chegou a ser presa logo após o crime, porém acabou engravidando na prisão enquanto aguardava o julgamento e por isso passou a responder o processo em liberdade. Após a condenação, a mesma fugiu, porém foi denunciada.

 

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