
Cinco pessoas foram presas em operação da Seaop nas primeiras horas de hoje. Foto: Divulgação
A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM), por meio da Secretaria Executiva Adjunta de Operações (Seaop) em conjunto com a Delegacia Especializada em Ordem Política e Social (Deops), prendeu na manhã de segunda-feira (10), cinco homens envolvidos no desaparecimento e morte de Andressa Castilho.
O caso ocorreu em novembro do ano passado, quando a vítima desapareceu nas matas do Complexo Penitenciário Anisio Jobim (Compaj).
Última visita
Na última vez em que foi vista, Andressa foi visitar o companheiro dela na cadeia, e encontrou o ex-presidiário Daniel Ferreira Chaves. Após isso, ela nunca mais foi vista.
A ação é resultado da operação Sabóia, deflagrada pela Seaop na madrugada de hoje. Em novembro, a Seaop prendeu o foragido do regime semiaberto Alex da Silva Sabóia, 45, na comunidade São Francisco, município de Manacapuru (distante 68 quilômetros de Manaus).
Morte de detento
De acordo com as investigações, Alex é apontado pela polícia como autor do assassinato do detento Daniel Ferreira Chaves e está envolvido na morte de Andressa.
De acordo com o secretária executivo adjunto de Operações, delegado Guilherme Torres, Alex vinha sendo investigado há um ano e é tido como peça-chave para desvendar o desaparecimento de Andressa e morte do detento Daniel.
“Nossa equipe vinha monitorando a casa de Alex há vários dias. Montamos algumas operações para prender o foragido e ontem conseguimos lograr êxito. Ele foi preso dentro de casa e não reagiu à prisão”, informou.
Ainda segundo o delegado, após a prisão de Alex, o desaparecimento de Andressa passou a ser tratado como um caso de homicídio, uma vez que apesar estar desaparecida há um ano, a polícia ainda não possui nenhuma prova técnica, testemunhal, ou autor preso que confirme a morte da jovem.
Dois homicídios
“A peça principal para dar uma linha de investigação era a prisão do Alex Saboia. Nós temos dois homicídios, do Daniel e da Andressa. No ano passado, durante as investigações, descobrimos que os envolvidos nessas mortes eram integrantes uma organização criminosa que agiam dentro do semiaberto do Compaj”, disse Torres.
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