Cinco detentos são recapturados por violarem tornozeleiras eletrônicas

Cinco presos monitorados por tornozeleiras eletrônicas e que violaram o equipamento foram recapturados nesta quarta-feira (31) durante a terceira fase da Operação Rastreamento da Secretaria Executiva Adjunta de Operações (Seaop).

Desde as primeiras horas da manhã, a operação cumpriu os mandados em Manaus. Os detentos recapturados voltam ao sistema prisional no regime fechado.

24 presos

Nas três fases da operação, a Seaop contabiliza 24 prisões. As ações tiveram início no começo do mês de outubro pelo secretário de segurança, coronel Amadeu Soares. A operação é realizada em parceria com as Polícias Civil, Militar, Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e o Ministério Público do Estado.

O titular da Seaop, secretário e delegado da Polícia Civil Guilherme Torres, ressaltou que o resultado das operações está sendo positivo tendo em vista que os detentos com tornozeleiras violadas estão procurando o sistema prisional para regularizar a situação.

“Constatamos também o resultado profilático dessa ação em razão de que tínhamos em mãos 24 mandados de prisão e cumprimos apenas cinco. Os demais, com a repercussão das duas operações, começaram a procurar o sistema prisional e a justiça de modo a regularizar sua situação”, disse.

Presos

Michael Amorim da Silva, 34, responde pelo crime de roubo e foi preso no Centro de Manaus, zona centro-sul. Marcelo Ulisses da Silva, 36, responde pelo crime de homicídio e foi detido em Petrópolis, zona sul. David Tenório Pontes, 19, responde pelo crime de roubo e foi preso no bairro Alfredo Nascimento, zona norte. Edivaldo Silva do Nascimento, 37, responde por crime de homicídio e foi detido no Santa Etelvina, zona norte. Leandro Cavalcante Corrêa, 28, responde pelo crime de tráfico de drogas e foi preso no bairro Nova Cidade, zona norte.

Operações

No dia 11 de outubro, na primeira fase da operação Rastreamento, 14 detentos do semiaberto foram presos por violarem as tornozeleiras eletrônicas. No dia 22 de outubro, a operação prendeu sete detentos em diversas zonas da capital.

Por meio número 181, a sociedade pode fazer denúncias anônimas que serão investigadas pela Secretaria Executiva-Adjunta de Inteligência (Seai) e pela Polícia Civil.