Visa Manaus interdita serviço em Pronto-Atendimento particular

medicamentos

Foi verificado que os medicamentos utilizados não foram transportados e manipulados de forma regular, além de outras irregularidades. Foto: Arquivo

A Vigilância Sanitária do município (Visa Manaus) interditou neste fim de semana parte do serviço de Pronto-Atendimento de uma rede particular de assistência em saúde, no Distrito Industrial, onde foram encontradas irregularidades no uso de medicamentos, além da falta de equipe técnica no local para assistência aos pacientes.

Na quarta-feira passada (10), a Visa Manaus já havia interditado outra unidade da rede, instalada no bairro Adrianópolis.

Fiscalizações

As duas fiscalizações foram feitas em parceria com o Conselho Regional de Farmácia (CRF-AM), em atendimento a denúncias anônimas e, além das interdições podem ser aplicadas multas de até 100 Unidades Fiscais do Município (UFMs), o equivalente a R$ 40 mil.

Segundo a fiscal da Visa Manaus, Keli Siqueira, no sábado (13), fiscais da Vigilância e do CRF-AM foram verificar a denúncia de que os pacientes agendados para receber tratamento especializado no Adrianópolis haviam sido reagendados para a unidade do Distrito.

Medicamentos

“Foi verificado que os medicamentos utilizados não foram transportados e manipulados de forma regular, além de outras irregularidades”, disse a fiscal. Keli informou, ainda, que serviços deveriam ter profissionais especializados e farmácia adequada, de acordo com a prescrição médica. “Nada disso foi encontrado”, assegurou.

A direção da Visa Manaus informou que os serviços interditados nas duas unidades da rede de assistência devem permanecer fechados até que as irregularidades sejam solucionadas.

Conforme as normas de vigilância em vigor, o prazo para apresentação de defesa e solicitação de prazo para adequação sanitária é de três dias úteis. “Até que isso ocorra, o serviço não pode funcionar”, salientou a diretora da Visa, Maria do Carmo Leão.

Autuados

Além da interdição, os dois serviços foram autuados pelo CRF-AM, que também comunicou as irregularidades da área farmacêutica ao Conselho Federal de Farmácia (CFF), uma vez que o caso envolve profissionais de outra região.

A fiscal farmacêutica Daiane Freitas explicou que os responsáveis pelas unidades locais vinham sendo orientados para a regularização junto ao Conselho e que a unidade do Adrianópolis já havia sido multada.

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