
Defesa de Wilson Lima será feita por advogados de Lula, de escritório que está entre os mais prestigiados e caros do País
O escritório de advocacia que defende o ex-presidente Lula vai atuar no 2º Turno da eleição do Amazonas. O Vergalha Guimarães & Pereira e Advogados Associados (VG&P), um dos mais importantes e caros do Brasil, trabalhará para o “novato” Wilson Lima. Lula está preso, desde 7 de abril, condenado a 12 anos e 1 mês de reclusão, sob acusação de corrupção e lavagem de dinheiro. Uma procuração de Wilson para os advogados está no processo 0602132-34.2018.6.04.0000, no Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE), juntada no dia 7/10.
O escritório tem como sócio o advogado Luiz Fernando Pereira. Ele foi contratado pela defesa do ex-presidente Lula para elaborar parecer sobre a possibilidade de sua candidatura à Presidência. O escritório é referência em direito eleitoral e também atua no direito corporativo.
A nova sede do “Vernalha Guimarães & Pereira”, no histórico Palacete Villa Sophia, em bairro luxuoso de Curitiba (PR), virou destaque. O palacete, de 1895, é uma das únicas construções em estilo sueco ainda existentes no Brasil. Foi totalmente restaurado para resgatar o máximo possível de sua arquitetura e paisagismo originais.
Wilson Lima constituiu procuradores os advogados Luiz Fernando Pereira, Eduardo Piccinin, Paulo Henrique Golambiuk, Maitê Chavez Nakad Marrez e Rafaelele Balbinotte Wincardt. Eles vão representá-lo em foro geral, em quaisquer juízos ou tribunais, empresas, repartições públicas federais, estaduais ou municipais, autarquias e sociedades de economia mista. Luiz Eduardo Piccinin, Henrique Golambiuk, Maitê Marrez e Rafaele Wincardt estão na procuração juntada no processo de registro de Lula (0600903-50.2018.6.00.0000), de 15/08 deste ano. No site do TRE não havia informações de pagamentos para o escritório VG&P.
Arrecadação
Wilson Lima já arrecadou R$ 1,5 milhão para gastar na campanha, de acordo com as informações no site do TRE. A maior parte de seu partido, o PSC, cujo presidente é o Pastor Everaldo. Ele foi acusado de pegar R$ 6 milhões em ‘doação não contabilizada’ na última campanha presidencial. Delatores da operação Lava Jato falam em doação no mesmo valor, na campanha de 2014. Eles são o ex-presidente da Odebrecht Ambiental, Fernando Luiz Ayres da Cunha, e o diretor Renato Amaury de Medeiros.
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