Manaus já vacinou 93% das crianças contra a poliomielite

Capital ficou acima da média nacional, de 86%, chegando a vacinar 95% das crianças na faixa etária de 1 ano a 4 anos, 11 meses e 29 dias contra a poliomielite. Foto: Divulgação

Manaus chegou perto de bater a meta de vacinar 95% das crianças na faixa etária de um ano a quatro anos, 11 meses e 29 dias contra a poliomielite.

No segundo Dia “D”, realizado neste sábado (1º), as unidades da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) fecharam com o total de 129.177 doses aplicadas desde o início da campanha, em 6/8.

Média nacional

O número corresponde a 93,17% da meta estabelecida para a capital amazonense, que era vacinar 131.709 crianças. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde (MS) no final do Dia “D” apontam que a média nacional da campanha ficou em 86% do público-alvo.

Durante todo o sábado, 63 unidades de saúde da Prefeitura de Manaus funcionaram das 8h às 17h para aplicar as gotinhas nos pequenos. Benício, de 4 anos, chegou com o avô para receber a vacina. Perguntado se sabia o porquê de estar tomando as gotinhas, respondeu rapidamente “para me proteger, é claro!”.

Imunização

A contadora Adriana Wanderley levou a filha Nichole à Policlínica Castelo Branco, no Parque Dez, logo cedo. Após a avaliação do cartão de vacina, foi informada que a imunização contra a poliomielite estava em dia, mas que precisaria retornar durante a semana para atualizar outros tipos de vacinação da menina. “Vou seguir essas orientações e trazê-la outro dia para fazer essa atualização”, disse.

Durante o período da campanha, o Município disponibilizou as vacinas contra pólio em 183 salas de imunização da rede pública, distribuídas nas zonas Norte, Leste, Oeste, Sul e Rural. A Semsa também realizou um Dia D de Mobilização, no dia 18 de agosto, com 549 postos.

Doença grave

“A poliomielite é uma doença extremamente grave e, além de causar paralisia e deixar sequelas para toda a vida, pode levar a óbito. O Brasil não tem registro da doença desde 1990, mas é só por meio da vacinação que será possível evitar que doenças já eliminadas retornem ao país”, alertou a diretora do Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica (Devae), Marinélia Ferreira.

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