Coreógrafo explica os benefícios para quem pratica dança de salão

Foto: Divulgação

Nos últimos anos a dança de salão tem se popularizado e atraído adeptos, principalmente entre os mais jovens. Mais do que uma atividade física e de socialização, a dança de salão pode trazer vários benefícios para a saúde de quem pratica.

Segundo o professor e coreógrafo da Fórmula Academia, Andrew Rogger, a dança pode ser uma alternativa de exercício para quem não gosta de praticar musculação na academia. “Por ser uma atividade dinâmica, que envolve vários ritmos musicais e o aluno precisa aprender coreografias diferentes em todas as aulas, acaba sendo bastante atrativa”, ressaltou.

A dança de salão, diz ele, é composta por vários ritmos, que vão desde os mais lentos, como o bolero, até os mais agitados e sensuais, como a salsa, tango, forró e samba de gafieira.

O coreógrafo destaca que a dança promove uma melhora tanto na parte física de quem pratica, quanto na psicológica. “Nas aulas é possível notar uma mudança de comportamento significativa nos alunos. Os tímidos tornam-se mais sociáveis. A confiança e autoestima de quem dança aumenta”, frisou.

De acordo com Andrew, a dança de salão ajuda na melhora do preparo físico e desenvolvimento cardiovascular, porque durante as aulas há uma aceleração dos batimentos cardíacos, devido a intensidade do exercício.

Outra vantagem da dança de salão é a perda de calorias. Em uma aula de 50 minutos é possível perder de 300 a 500 calorias, dependendo do ritmo que está sendo praticado e da intensidade. A dança também contribui para redução do estresse. “Durante a aula, o cérebro libera endorfina, dopamina e serotonina, hormônios responsáveis pelo prazer e o relaxamento”.

Outra vantagem para a saúde de quem pratica dança de salão é o desenvolvimento da musculatura de todo o corpo e, consequentemente,  melhora do equilíbrio e coordenação motora. “Apesar de não envolver diretamente o trabalho muscular, a dança de salão trabalha o corpo todo, deixando-o mais tonificado, mas sem exagero”, reforçou. A memória também é beneficiada pela dança de salão, já que as coreografias precisam ser decoradas, para serem colocadas em prática.

Para praticar a dança de salão não é preciso ir para à aula acompanhado. “Muitos alunos aproveitam para ir com o marido ou a esposa, mas se não tiver par é possível conhecer uma pessoa no local. O importante é praticar uma atividade física”. Na Fórmula Academia as aulas de dança de salão acontecem as terças-feiras e quinta-feiras, às 8h e 20h.

Saiba mais sobre os ritmos da dança de salão

•          Bolero – É uma dança de origem espanhola desenvolvida no final do século XVI. No Brasil, o bolero sofreu influências do tango, incorporando giros e caminhadas, fazendo os pares deslizar pelo salão.

•          Samba – Criado na década de 20, o ritmo foi muito influenciado pelo Maxixe. É uma dança tradicional nas gafieiras cariocas. Dançado a dois, o ritmo faz os pares percorrerem rapidamente o salão em movimentos contagiantes.

•          Salsa – Muito conhecida, a salsa tem origem nos anos 60, em Cuba. A dança pode ser feita com ou sem contato entre os parceiros. Tem movimentação dos ombros, quadris e braços e, geralmente, é dançada em ritmo acelerado.

•          Tango – O tango é mundialmente conhecido como um ritmo argentino. Dançado para cortejar damas, foi proibido durante muitos anos por incentivar passos sensuais e rostos colados. Extremamente envolvente, o tango é feito com rodopios e movimentos das pernas.

•          Forró – Surgiu no início do século 20 nas casas de dança nordestinas. Sempre dançado a dois, o forró pode misturar outros estilos como o xaxado e o baião.

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