Quarto suspeito de matar PM é preso. Ele é acusado de atirar contra sargento nas costas

Carlos foi apontado como autor do disparo que matou sargento. Foto: Divulgação

Carlos Alexandre Lopes Barreto é o quarto suspeito de participação no latrocínio do sargento da Polícia Militar Ayub Carlos Franca de Araújo, 39.

O policial morreu após ser baleado durante um assalto na avenida Noel Nutels, bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus, na noite de quarta-feira (27), em frente ao shopping Sumaúma.

Carlos é apontado como o autor do disparo que matou Araújo. Ele se entregou à polícia na tarde desta sexta (29).

Outros detidos

Dois suspeitos da morte do sargento da Polícia Militar Ayub Carlos França de Araújo, 39, foram presos nesta quinta-feira (28).

Antônio Carlos dos Santos Padilha, 23, e Felipe de Carvalho e Silva, 18, foram detidos. Felipe se entregou no 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP) e confessou a participação no latrocínio. O autor do disparo segue foragido.

Reagiu a assalto

O PM, que estava de folga, foi morto em frente ao shopping Sumaúma, zona Norte, ao tentar reagir a um arrastão que um grupo de infratores fazia na via. Ele travou luta corporal com o infrator, que conseguiu tirar sua arma e o acertou com um tiro nas costas.

Um outro suspeito, Moisés Mendonça de Lima, 19, foi preso por policiais das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam) anteontem, no mesmo dia do crime.

Durante depoimento, Felipe Silva disse que a intenção do grupo era apenas roubar. De acordo com o delegado Vinícius de Melo, as investigações dão conta de que, durante o roubo, Silva travou luta corporal com o sargento e tomou a arma dele. Durante a briga, um outro integrante do grupo pegou a pistola e atirou contra o policial.

Revolta e indignação

Segundo o delegado, o esforço contínuo e constante da polícia levou à prisão dos envolvidos. “Este caso produziu indignação e revolta. Não temos o dever de ter na nossa comunidade, no nosso convívio, assaltantes. Se perceber a situação do Felipe e do Moises, no dia 8 de junho eles foram liberados na audiência de custódia depois de uma ocorrência de assalto a mão armada”, disse Melo.

Para Vinícius de Melo o que se vê é o reverso na sociedade, com criminosos cheios de direitos e a sociedade feita de refém.

“Devia ser direitos humanos para humanos direitos, não para quem mata, assalta, estupra. Procuramos viver num regime de liberdade democrática, mas esse cidadão que colaborou para ceifar a vida de um policial foi solto na audiência de custódia apesar de todo o trabalho para efetuar a prisão. E depois temos o descompasso de vê-los em liberdade. O lugar de bandido é na cadeia”.

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