Com um total de 170 operações realizadas em 2018 na faixa de fronteira da Amazônia Ocidental, o Comando Militar da Amazônia (CMA) apresentou nesta sexta-feira (25) um balanço das atividades realizadas especialmente na Operação Ágata.
Com ações no Amazonas, Rondônia, Roraima e Acre, numa faixa de fronteira com mais de 9.762 quilômetros, o Exército já fez a apreensão de 6.674 kg de drogas, 26.703 metros cúbicos de madeira ilegal, 77 mil litros de combustível, 68 armas de fogo, 115 veículos e embarcações apreendidas e 87 prisões em flagrante, durante 1.332 patrulhas fluviais, que resultaram na revista de mais de 66 mil pessoas.
Quatro brigadas
Hoje, o CMA tem quatro brigadas de Infantaria da Selva sediadas em São Gabriel da Cachoeira e Tefé, no Amazonas, em Boa Vista, em Roraima, e Porto Velho, em Rondônia, contando com um efetivo de 20 mil homens, distribuídos em 24 pelotões especiais de fronteira.
As operações visam o combate a ilíticos transfronteiriços e ambientais, que contam com um investimento de R$ 3 milhões do Governo brasileiro.
Mão Amiga
O general Algacir Antônio Polsin, chefe do Centro de Coordenação de Operações do CMA, explica que o “Braço Forte” do Exército, além de enfrentar os crimes como tráfico de drogas e ambientais, tem operações de ajuda humanitária, a vertente “Mão Amiga”, com apoio à saúde, educação e infraestrutura para as comunidades, muitas vezes isoladas.
“Buscamos fazer isso constantemente, com o apoio da sociedade, trabalhando de forma integrada com outras agências, como Polícia Federal, Ibama, potencializando as ações”, falou o general.
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