Governo Federal garante prazo para recapeamento do Distrito Industrial

Atendendo pedido da Prefeitura de Manaus e da Suframa, MDIC prorrogou prazo para que sejam finalizados os projetos para recuperação das ruas do Distrito Industrial. Foto: Mário Oliveira/ Semcom

Atendendo a um pedido da Prefeitura de Manaus e da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), o ministro da Indústria Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge de Lima, prorrogou o prazo para que o município e a autarquia finalizem os projetos para recuperação das ruas do Distrito Industrial.

De acordo com o ministro, a emenda para a obra será mantida pelo tempo necessário à finalização dos projetos.

“Trata-se de uma demanda do prefeito Arthur Virgílio para a prorrogação de prazo do projeto da revitalização das vias do Polo Industrial de Manaus. O que nós decidimos aqui é que no que depende do Ministério, a autorização está dada para que a Suframa possa tratar com o município, verificando tecnicamente qual o prazo adequado para execução dessa obra”, destacou o ministro Marcos Jorge de Lima.

Execução

Segundo o prefeito Arthur Virgílio Neto, com a prorrogação do prazo, será possível melhor planejar a execução das obras naquela área.

“Nós acertamos aqui que a reforma das ruas vai ser possível, mesmo porque a questão dos prazos foi vencida e teremos agora urgência em planejar o ataque com um dos lotes aprovados e os outros dois a serem aprovados nos próximos momentos”, observou o prefeito.

Organização social

Ainda durante a reunião foi assinado o ato que dá início ao processo de criação do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) como Organização Social, vinculada ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

Além do prefeito Arthur e da primeira-dama e presidente do Fundo Manaus Solidária, Elisabeth Valeiko Ribeiro, a reunião contou com a participação do senador do Amazonas, Omar Aziz e membros da bancada de deputados do Estado em Brasília: Arthur Bisneto, Conceição Sampaio, Silas Câmara e Pauderney Avelino.

Na avaliação do ministro Marcos Jorge, essa é uma pauta muito relevante para a região Norte, essencialmente para o Amazonas.

“Sabemos que esse tema está sendo discutido há vários anos e agora, finalmente, vamos conseguir resolver a situação do CBA, que é fundamental para a realização de pesquisas envolvendo a biodiversidade, principalmente a da Floresta Amazônica”, disse.

Fortalecimento

Na reunião, o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Esteves Colnago, explicou que a pasta vem conduzindo ações que visam reorganizar o Estado, incentivando a criação de estruturas mais fortalecidas, “principalmente nesse momento de ajuste fiscal, quando não há orçamento federal para a gestão de um órgão como o CBA”, disse.

Para ele, é importante que o centro tenha autonomia para fazer uma boa gestão das pessoas e conseguir remunerar bem para, consequentemente, atrair um bom quadro de servidores.

Descentralizado

Com personalidade jurídica própria e um modelo de gestão descentralizado, o MDIC espera que o CBA possa exercer suas atividades de forma eficiente e, assim, gerar os resultados esperados para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.

“A instituição da personalidade jurídica do CBA é um pleito que existe desde a sua fundação, há 16 anos. Esse ato colabora para que o centro se torne cada vez mais célere, eficaz e ativo”, lembrou o ministro Marcos Jorge.

O senador Omar Aziz destacou a importância do centro para a geração de conhecimento da biodiversidade local. “Conhecimento traz melhoria para a vida das pessoas”, ressaltou.

Segundo ele, a questão do centro se arrastou por anos e uma das razões era que, em governos passados, havia divergências ideológicas entre ministérios, que impediram que uma decisão definitiva sobre o centro fosse tomada. Situação que foi superada. “A decisão agora não é ideológica. É técnica”, finalizou.

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