Mais de 30 flutuantes são fiscalizados e dois estaleiros notificados por causar dano ao meio ambiente

Estaleiros notificados estavam usando produtos nocivos ao meio ambiente, como soldas e material à base de combustível. Foto: Divulgação

Dois estaleiros de manutenção de embarcações foram notificados pela fiscalização do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) nesta sexta-feira (27). Os nomes dos estabelecimentos não foram divulgados.

O trabalho faz parte da operação de fiscalização contra empreendimentos flutuantes instalados na bacia do rio Tarumã-Açu, no bairro Tarumã, zona Oeste de Manaus, que funcionam sem licenciamento ambiental e outorga de direito do uso dos recursos hídricos.

Parcial

De acordo como o presidente do Ipaam e secretário do Meio Ambiente (Sema), Marcelo Dutra, nos dois dias da ação, 38 empreendimentos fora fiscalizados e três deles, destinados a reparos em embarcações de pequeno e médio porte, foram notificados pelo órgão por estarem utilizando produtos nocivos ao meio ambiente, como soldas e material à base de combustível.

A fiscalização no rio Tarumã-Açu faz parte de uma orientação do Ministério Público Federal (MPF) e teve início segunda-feira e conta com o apoio do Batalhão de Policiamento Ambiental da Polícia Militar, Capitania dos Portos, Empresa Amazonense de Turismo (Amazonastur) e da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

Descarte de produtos

No local, os fiscais do Ipaam estão realizando levantamentos dos resíduos produzidos pelos empreendimentos e a forma de descarte dos produtos consumidos.

Também está sendo feito serviço de orientação para que empresários e comerciantes busquem a regularização de suas atividades junto ao órgão de controle ambiental. Os trabalhos encerram neste sábado (28).

Ontem, Marcelo Dutra voltou a informar que a bacia do Tarumã-Açu é uma das áreas de Manaus que mais vem sofrendo impactos ambientais nos últimos cinco anos, principalmente com a instalação de novos empreendimentos imobiliários, construção de marinas e portos particulares e a utilização comercial da Bacia para o transporte de passageiros para balneários particulares, sítios e comunidades rurais.

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