Com o segundo alerta de cheia, Prefeitura fecha balanço de 2,5 mil famílias cadastradas

A previsão é o que rio Negro atinja a cota máxima de 27,70 metros este ano. Mais de 2,5 mil famílias em áreas de alagação foram cadastradas pela Prefeitura. Foto: Marcio James/ Semcom

Foi emitido, nesta sexta-feira (27), o segundo alerta da cheia do rio Negro, divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). A previsão é de que o rio Negro atinja a cota máxima de 27,70 metros – 1,30 metros abaixo da cheia de 2017.

O anúncio foi acompanhado pela Prefeitura de Manaus, que ontem encerrou a identificação de mais de 2,5 mil famílias residentes nos bairros passíveis de alagação na capital amazonense.

Trabalho preventivo

Os trabalhos preventivos integram a “Operação Cheia 2018”, caso seja decretado a situação de emergência pelo município, em virtude da subida das águas do rio Negro.

Por quase duas semanas, foram 91 servidores da Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil de Manaus e da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos (Semmasdh) envolvidos no cadastro das famílias em vulnerabilidade.

“Esse é o segundo alerta, que aponta nível máximo de 27,70 metros, ou seja, não devemos chegar a cota de emergência. Mas, conforme a determinação do prefeito Arthur Virgílio Neto, já estamos preparados para atuar conforme a necessidade das famílias atingidas”, avaliou o secretário municipal de Defesa Civil, Cláudio Belém.

Operação

A “Operação Cheia 2018” visa garantir a prevenção e a antecipação do atendimento às famílias que anualmente sofrem por conta do fenômeno da cheia.

Conforme o Departamento de Operações da Defesa Civil, todos os bairros da cidade de Manaus passíveis de alagação receberam o monitoramento e o atendimento das equipes técnicas dos órgãos integrantes da operação, iniciado ainda no mês de janeiro.

Bairros atendidos

Os bairros que receberam a ação foram Tarumã, Mauazinho, São Jorge, Educandos, Raiz, Betânia, Presidente Vargas, Colônia Antônio Aleixo, Aparecida, Centro, Santo Antônio, Cachoeirinha, Glória, Compensa e Puraquequara.

“O nosso trabalho é preventivo. Por mais que o alerta aponte que não teremos uma cheia de grandes proporções, nossas equipes estiveram nas casas, conversaram com as famílias e foi possível identificar situações onde, apesar da vulnerabilidade social, as pessoas não tinham o Cadastro Único, por exemplo, e, com isso, não tinham acesso a benefícios. Foi muito importante estarmos nessas áreas e corrigirmos essas situações”, afirmou o secretário da Semmasdh, Dante Souza.

Secretarias

A ação também integra as secretarias municipais de Infraestrutura (Seminf), de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), da Saúde (Semsa), de Educação (Semed), de Limpeza Urbana (Semulsp), o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), Guarda Municipal, Subsecretaria de Abastecimento, Feiras e Mercados (Subsempab) e Polícia Ambiental do Amazonas.

Completam o atendimento os órgãos federais Serviço de Proteção da Amazônia (Sipam) e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

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