Servidores concursados do Amazonprev (Fundo Previdenciário do Estado do Amazonas) estão em frente à sede do órgão em protesto para cobrar e denunciar o atraso de 6 anos no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) que, conforme lei, deveria ter sido implementado em 2012.
Em carta aberta divulgada no último dia 19, esse mesmo grupo de servidores do Amazonprev, eles explicam que o processo que trata do PCCR do Amazonprev que está tramitando há seis anos e que devido ao seu grande número de páginas, no ano de 2017 a Casa Civil o desmembrou e atualmente ele está tramitando sob o número 006.667/2017, encontrando-se totalmente instruído para apreciação do governador.
Na carta ainda falam a respeito da data base, os servidores reclamaram que os seus valores remuneratórios estão totalmente corroídos – desde 2014 – fruto da inflação acumulada.
De acordo com a carta, a incerteza e morosidade com o trato do PCCR da Amazonprev tem deixado seus servidores desmotivados, com pleno sentimento de injustiça, pois desde 2014, e especialmente neste ano de 2018, todos os servidores públicos e militares do Estado do Amazonas foram beneficiados com PCCR’s, promoções e expressivas melhorias salariais, exceto os servidores da Fundação Amazonprev.
Leia a carta na íntegra:
O Portal do Marcos Santos solicitou nota a respeito dessa manifestação da Amazonprev, mas até o fechamento dessa matéria não obteve retorno.
Sou servidora pública de Saúde do Estado (SUSAM), só para retificar que nós também da saúde NÃO tivemos reajuste algum desde 2014, tivemos apenas um auxílio alimentação no valor de R$ 220,00 no mês de março. O governo estava anunciando uma notícia de reajuste de 27, 5% parcelado até 2019, o que não foi aprovado pela Assembleia.
Só para esclarecer Karla, não estamos nem falando ainda no reajuste dos salários que foram congelados em 2014, estamos pleiteando desde 2012 a estruturação da carreira previdenciária. A Susam tem o seu PCCR que é a Lei3.469/2009. A Fundação Amazonprev ainda não tem nem isso.