Fachin relata ameaças e STF determina aumento da segurança de relator da Lava Jato

Presidente do Supremo autorizou aumento de número de agentes para escola do ministro Fachin, após ele ter relatado ter sofrido ameaças. Foto: Divulgação

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, autorizou o aumento do número de agentes para escolta do ministro Edson Fachin, além do uso de seguranças  em Curitiba, para o acompanhamento de familiares indicados por ele.

A presidente também deslocou para Curitiba duas delegadas da Polícia Federal (PF) especializadas em segurança de juízes ameaçados no país, para verificar quais providências deveriam ser tomadas.

Ameaças

As decisões foram divulgadas pelo órgão e ocorrem depois que Fachin procurou Carmen Lúcia para relatar que membros da família dele receberam ameaças. A Polícia Federal também foi procurada por Fachin.

O ministro falou sobre as ameaças em entrevista concedida à Globonews, que foi ao ar na noite dessa terça-feira (27).

Habeas Corpus Lula

Na conversa, o ministro do STF disse que está preocupado, mas não informou quem fez as ameaças nem por qual motivo ou fato relacionado. Entre várias ações no Supremo, Fachin é relator de processos da Lava Jato.

O ministro também relata o habeas corpus que a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou para impedir a prisão do petista até que sejam julgadas no STF as ações que decidem sobre a reclusão de condenados depois de esgotados os recursos na segunda instância.

Proteção pessoal

O pedido foi considerado apto a julgamento e o caso volta a ser analisado no dia 4 de abril. Cármen Lúcia também enviou ofício aos demais ministros do Supremo para saber se era necessário aumentar os seguranças destacados para proteção pessoal.

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