Os professores da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) decidiram paralisar as atividades acadêmicas nesta quarta-feira (14) em protesto ao não cumprimento do Plano de Cargos, Carreira e Remunerações (PCCR), bem como outras perdas salariais acumuladas e à dificuldade de negociação com o Governo do Estado.
A decisão foi tomada na última sexta-feira (9), em Assembleia Geral Extraordinária do Sindicato dos Docentes da Universidade do Estado do Amazonas (Sind-UEA). Os docentes da UEA se alinham com a mobilização de outros setores do serviço público do Estado que irão paralisar no mesmo dia.
Escola Normal
A programação está prevista para iniciar às 9h, com concentração na Escola Normal Superior (ENS). Às 10h, o grupo segue para a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) onde participa de audiência pública que vai discutir as demandas dos docentes.
À tarde, às 15h, os professores se concentrarão em frente à sede do Governo do Estado, no bairro da Compensa, para protocolar novo pedido de abertura de negociação – a quarta solicitação somente nesta gestão.
Comunidade
Durante toda esta terça, a diretoria do Sind-UEA estará mobilizando a comunidade acadêmica (alunos, técnicos e outros docentes) para o ato publico por meio de panfletagem em todas as unidades da Universidade, esclarecendo os motivos da paralisação.
“Nós convidamos toda a comunidade acadêmica da UEA para juntar-se a nós e reivindicar perdas salariais e também a melhoria da infraestrura das unidades, na capital e interior”, concovou Gimima Silva, presidente sindical.
Em relação às perdas, os professores reclamam o pagamento do escalonamento programado em lei para janeiro/2018; o pagamento dos dissídios de 2015, 2016, 2017 e 2018; o pagamento retroativo do escalonamento programado para janeiro de 2017 e de promoções horizontais e verticais concedidas em dezembro de 2017; o pagamento da gratificação de produtividade acadêmica; além das disciplinas ministradas nos cursos de oferta especial.
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