TCE vai analisar pedido de suspensão do concurso para defensor público. Polícia Civil faz perícia técnica

Concurso público realizado no último dia 4 teve caso envolvendo quatro envelopes que estariam abertos dentro de caixa, antes da prova. Foto: TCE

O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) aceitou a representação que pede a suspensão do concurso para o cargo de defensor público realizado no último dia 4 deste mês. No dia da realização do certame, quatro envelopes contendo o caderno de provas de quatro salas foram encontrados abertos em um dos locais de prova.

Ministério Público

O pedido de suspensão foi feito pelo Ministério Público de Contas do Amazonas (MPC-AM). A decisão de aceitar a representação foi publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal. A partir de agora, a representação que pede a suspensão deve ser encaminhada para apreciação do relator.

Paralelamente, a Polícia Civil realiza perícia, diligências e interrogatórios com testemunhas, incluindo defensores que estavam no andar específico do caso e três candidatos que acompanharam a abertura dos envelopes. Quanto à possível anulação do certame, a Defensoria Pública não confirma e explica que a perícia segue sendo realizada.

Envelopes

Quatro envelopes com as provas objetivas do concurso foram encontrados abertos no dia 4 de fevereiro. O caso ocorreu em um dos locais de prova em Manaus, que seguiu com a realização do exame. Um pessoa se recusou a fazer a prova, segundo a Defensoria.

Por meio de nota, a DPE-AM explicou que a caixa onde os envelopes estavam guardava o caderno de provas de quatro salas. Ao abrir a caixa, que estava lacrada, os funcionários da empresa responsável pela realização do concurso notaram que a lateral dos envelopes estava aberta.

Transporte

Ainda segundo a Defensoria, os funcionários acreditam que os envelopes romperam durante o transporte até o local da prova, situado na Faculdade Metropolitana de Manaus (Fametro).

O delegado geral do Amazonas, Mariolino Brito, recebeu na segunda-feira os envelopes de provas do concurso para defensores públicos que estavam abertos antes do exame. Ele solicitou perícia técnica para apurar o que ocorreu.

O defensor público-geral Rafael Barbosa entregou os quatro envelopes que estavam com abertura lateral e as caixas que os continham. Ele explicou que a Defensoria Pública contratou a Fundação Carlos Chagas (FCC) para a realização de todo o concurso e que a DPE-AM não interferiu em nenhum processo de manipulação das provas, cabendo isso unicamente à FCC.

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