Nova via da Eduardo Ribeiro garante mais fluidez no trânsito do Centro

Foto: Marcio James – Semcom

 

A partir desta quinta-feira, 16/11, a avenida Eduardo Ribeiro conta com mais uma via de acesso entre a 7 de Setembro e a rua Marquês de Santa Cruz (no acesso ao Porto de Manaus). O lado direito da avenida está liberado também para o tráfego de veículos leves. Como parte do projeto arquitetônico elaborado pelo Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), a via ao lado do Relógio Municipal é um resgate do traçado urbano do espaço público referente aos anos de 1930.

Agora duplicada, a avenida Eduardo Ribeiro passa a ter duas pistas no local, com uma de cada lado do Relógio Municipal, retomando a visibilidade dos monumentos inseridos no espaço, bem como do seu entorno. O nível da Praça da Matriz foi elevado em relação ao anterior, para amenizar o impacto de uma grande cheia na área e para nivelar o espaço, facilitando o acesso universal e a mobilidade dos pedestres.

O agente de trânsito, Araújo Júnior, do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização de Trânsito (Manaustrans), destaca que a nova via dará mais fluidez ao trânsito. “A duplicação da via ajuda principalmente na fluidez do trânsito. Na rua Marquês de Santa Cruz nós temos um novo grupo semafórico e do lado direito da nova via da Eduardo Ribeiro é permitido o estacionamento, respeitando sempre as vagas especiais”, informou.

Devido às descaracterizações que o tempo causou em grande parte da estrutura do novo trecho da avenida Eduardo Ribeiro, o projeto executado visou justamente a recuperação de seu traçado original. A reabertura da via, para circulação de veículos leves, tem pavimentação em granito tipo paralelepípedo, o que levará a redução da velocidade dos carros.

Caminho

A reforma também apresenta uma nova rua, que será liberada somente para pedestres, ela existia entre o antigo aviaquário, o pátio da escadaria da igreja e a praça triangular. “Foi resgatado o traçado dos caminhos da década de 30 e nos jardins da igreja foi executado o desenho original da planta de 1897”, detalha o diretor de Planejamento Urbano (DPLA), do Implurb arquiteto Laurent Troost.

Todos os paralelepípedos usados na nova via foram encontrados em meio ao trabalho de escavação feito durante a obra. Os passeios públicos novos e os existentes tiveram seus pisos repaginados, dando continuidade ao tom de pedra de lioz, existente em certos trechos do lugar.

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