Pizzonia aniversaria e maior especialista em F1 do País afirma: ‘Ele foi uma das grandes esperanças brasileiras’. Relembre a carreira

Antonio Pizzonia e Mark Webber, antes da estreia na Fórmula 1 pela Jaguar, onde o piloto foi titular

Morando em Nice, na Riviera Francesa, de onde parte para acompanhar os GPs de Fórmula 1 para o site globoesporte.com, o jornalista Lívio Oricchio, um dos maiores especialistas na categoria do Brasil, registrou nesta segunda (11/09), para o portal, a passagem do aniversário do piloto amazonense Antonio Pizzonia. Ele completa 37 anos, neste 11 de setembro, e Lívio vai logo destacando: “Ele foi uma das maiores esperanças de conquistas do automobilismo brasileiro”.

Pizzonia foi tricampeão brasileiro e sulamericano de kart, venceu as fórmulas Vauxhall, Ranault e 3 da Inglaterra, então o principal polo do automobilismo internacional. Entrou na Fórmula 3000, a última antes da Fórmula 1, com uma anunciada vitória no GP do Brasil, em Interlagos. Mas, depois da bandeirada final, veio a informação de que ele teria feito uma ultrapassagem com o safety car na pista, perdendo a conquista, que teria confirmado a trajetória vencedora nas estreias, em todas as categorias por onde passava.

Pizzonia não foi bem na F-3000. Ganhou uma prova, em Hockenheim, Alemanha. Quando terminou a classificação, naquele sábado, afirmou para este repórter, que acompanhou a carreira dele para o jornal A Crítica, no momento em que deixava o cockpit: “Me deram carro. Amanhã você vai ver o que eu vou fazer”. Largou em terceiro e na primeira volta havia ultrapassado todos os adversários e manteve a liderança até a vitória.

O amazonense, como piloto de testes da Williams, batia nos treinos os titulares Ralph Schumacher e Juan Pablo Montoya. Fez um treino pela Jaguar, em Valência, e ficou com o recorde da pista. Aí o lendário Nick Lauda, que dirigia a equipe, decidiu contratá-lo. Só que, próximo do início da temporada de estreia dele na Fórmula 1, em 2003, Lauda foi demitido da Jaguar. E aí Pizzonia viveu verdadeiro inferno astral, com boicotes internos na equipe e o desempenho sempre melhor do teammate, o australiano Mark Webber. Após dez provas, ele foi demitido, antes do GP de Silverstone, Inglaterra.

Em 2004 e 2005, Pizzonia ainda disputou quatro provas em cada ano pela Williams, substituindo Ralph ou Montoya. Conquistou oito pontos e as melhores posições que obteve foram quatro sétimos lugares.

Hoje, Pizzonia disputa provas da brasileira Stock Car, pela equipe Prati-Donaduzzi. Ele foi casado com a campeã olímpica do salto em distância, na Olimpíada de 2008, Maurren Higa Maggi, com quem teve uma filha, Sophia, manauara nascida no dia 20/12/2004. Eles se separaram em 2006. O piloto agora é casado com a blogueira Babi Balbeque, do blog Super Chic, mãe de Antonio Neto, de 5 anos, e voltou a morar em Manaus.

“O Pizzonia foi um talento indiscutível. Não aconteceu por várias razões, inclusive dele próprio. Foi uma grande esperança de conquistas para o automobilismo brasileiro, não resta dúvida”, confirma Lívio Oricchio. Ele levou o nome do Amazonas a um patamar jamais alcançado, antes ou depois, na principal categoria do automobilismo mundial.

Pizzonia e a esposa Babi, com o filho Antonio Neto

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