Sabores, aromas, maturações, terroir. Essa linguagem tão conhecida pelos apreciadores de vinhos também se aplica a um outro produto, que é uma verdadeira instituição na Europa: o queijo.
Isso mesmo, tal qual os vinhos, a degustação de queijos também é percebida como um verdadeiro encontro sensorial. Aparência, textura, aroma e sabor tornam cada queijo único.
Para mostrar a diversidade dos queijos europeus, o CNIEL (Centro Nacional Interprofissional da Economia Leiteira), em parceria com a União Europeia, apresentou alguns dos queijos mais representativos da produção do velho mundo ao público de Manaus.
Iguarias como Brie, Brillat-Savarin, Camembert, Emmental, Mimolette, Pontl’Evêque, Roquefort e Saint Paulin são exaltadas na campanha “Abra seu Paladar”, apresentada pela primeira vez na região Norte do país, na noite de segunda-feira (04/09), para um grupo seleto de formadores de opinião. O Restaurante Caxiri, um dos pontos mais representativos da cultura gastronômica local, e chef Débora Shornik, com sua cozinha criativa que revisita os sabores da Amazônia com delicadeza, foram o contraponto perfeito entre a riqueza dos sabores regionais e os queijos da Europa.
História
A denominação “queijo” é reservada ao produto obtido pela coagulação do leite seguida do escoamento. O leite pode ser originário de vaca, de cabra ou de ovelha, e pode ser utilizado cru ou pasteurizado
A história do queijo remonta à Antiguidade. Ao longo dos séculos, ele tem se estabelecido rapidamente como um produto de terroir, geralmente fabricado em uma área geográfica restrita e conforme métodos bem característicos.
Hoje, mais do que um alimento, o queijo já faz parte do patrimônio gastronômico e cultural dos países europeus. A França é reconhecida mundialmente por seus queijos – são mais de 1.200 tipos – e por sua grande produção. O Brie, o Comté, o Bleu d’Auvergne, o Cantal, o Reblochon são reconhecidos além das fronteiras. Outros países da Europa também são renomados por seus queijos, tais como a Itália e o Parmesão; a Espanha e o Manchego; a Grécia e o Feta; os Países Baixos e o Gouda.
Você sabia?
– O corte do queijo é um elemento importante para a sua degustação, com o objetivo de oferecer o máximo de prazer na boca. Os queijos redondos ou quadrados se cortam como uma torta, em triângulo. As fatias do Brie, triangulares, se cortam a partir da ponta. Os cilíndricos, em rodelas. Os queijos pequenos são simplesmente divididos em dois;
– Não existe regra, mas é aconselhável associar um queijo de sabor pouco acentuado com um vinho leve, e um queijo com sabor mais forte com um vinho mais encorpado. A cerveja, a cidra, os destilados como o Cognac e o uísque, o Champanhe e mesmo o chá também podem acompanhar os queijos europeus;
– Todos os queijos contêm cálcio, mas os mais ricos são os de massa dura (Emmental, Beaufort, Comté…) e variam de 700 a 1200mg de cálcio para cada 100g;
– Retire o queijo da geladeira uma hora antes de servir. O queijo é servido a temperatura ambiente. Ele é como um bom vinho, seus aromas se quebram sob o efeito do frio;
– Para manter seus queijos bem conservados, coloque-os no meio de sua geladeira. A temperatura de 6-8ºC retarda sua evolução e ressecamento. Os queijos devem ser embalados individualmente. Prefira a embalagem de origem. Caso contrário, use filme plástico ou papel alumínio.
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