Campanha “Abra seu paladar” faz degustação de queijos franceses em Manaus

Alguns dos queijos mais representativos da produção do velho mundo foram degustados no Restaurante Caxiri, na campanha “Abra seu paladar”. Fotos: Ana Cláudia Jatahy/Divulgação

Sabores, aromas, maturações, terroir. Essa linguagem tão conhecida pelos apreciadores de vinhos também se aplica a um outro produto, que é uma verdadeira instituição na Europa: o queijo.

Isso mesmo, tal qual os vinhos, a degustação de queijos também é percebida como um verdadeiro encontro sensorial. Aparência, textura, aroma e sabor tornam cada queijo único.

Para mostrar a diversidade dos queijos europeus, o CNIEL (Centro Nacional Interprofissional da Economia Leiteira), em parceria com a União Europeia, apresentou alguns dos queijos mais representativos da produção do velho mundo ao público de Manaus.

Iguarias como Brie, Brillat-Savarin, Camembert, Emmental, Mimolette, Pontl’Evêque, Roquefort e Saint Paulin são exaltadas na campanha “Abra seu Paladar”, apresentada pela primeira vez na região Norte do país, na noite de segunda-feira (04/09), para um grupo seleto de formadores de opinião. O Restaurante Caxiri, um dos pontos mais representativos da cultura gastronômica local, e chef Débora Shornik, com sua cozinha criativa que revisita os sabores da Amazônia com delicadeza, foram o contraponto perfeito entre a riqueza dos sabores regionais e os queijos da Europa.

História

A denominação “queijo” é reservada ao produto obtido pela coagulação do leite seguida do escoamento. O leite pode ser originário de vaca, de cabra ou de ovelha, e pode ser utilizado cru ou pasteurizado

A história do queijo remonta à Antiguidade. Ao longo dos séculos, ele tem se estabelecido rapidamente como um produto de terroir, geralmente fabricado em uma área geográfica restrita e conforme métodos bem característicos.

Hoje, mais do que um alimento, o queijo já faz parte do patrimônio gastronômico e cultural dos países europeus. A França é reconhecida mundialmente por seus queijos – são mais de 1.200 tipos – e por sua grande produção.  O Brie, o Comté, o Bleu d’Auvergne, o Cantal, o Reblochon são reconhecidos além das fronteiras. Outros países da Europa também são renomados por seus queijos, tais como a Itália e o Parmesão; a Espanha e o Manchego; a Grécia e o Feta; os Países Baixos e o Gouda.

O conhecido Brie, um dos queijos renomados da França.

Queijo Azul, de sabor intenso.

 

 

 

 

 

Você sabia?

– O corte do queijo é um elemento importante para a sua degustação, com o objetivo de oferecer o máximo de prazer na boca. Os queijos redondos ou quadrados se cortam como uma torta, em triângulo. As fatias do Brie, triangulares, se cortam a partir da ponta. Os cilíndricos, em rodelas. Os queijos pequenos são simplesmente divididos em dois;

– Não existe regra, mas é aconselhável associar um queijo de sabor pouco acentuado com um vinho leve, e um queijo com sabor mais forte com um vinho mais encorpado. A cerveja, a cidra, os destilados como o Cognac e o uísque, o Champanhe e mesmo o chá também podem acompanhar os queijos europeus;

– Todos os queijos contêm cálcio, mas os mais ricos são os de massa dura (Emmental, Beaufort, Comté…) e variam de 700 a 1200mg de cálcio para cada 100g;

 – Retire o queijo da geladeira uma hora antes de servir. O queijo é servido a temperatura ambiente. Ele é como um bom vinho, seus aromas se quebram sob o efeito do frio;

– Para manter seus queijos bem conservados, coloque-os no meio de sua geladeira. A temperatura de 6-8ºC retarda sua evolução e ressecamento. Os queijos devem ser embalados individualmente. Prefira a embalagem de origem. Caso contrário, use filme plástico ou papel alumínio.

Mimolette, queijo de casca dura que lembra a textura do Grana Padano e tem coloração provocada pelo amazônico Urucum. É uma resposta francesa a qualidade do queijo holandês.

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