Técnico em informática é preso acusado de estrangular a esposa

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Adriano Ferreira Lira já havia ameaçado a vítima, que registrou denúncia na Delegacia da Mulher. Foto: Divulgação

O técnico em informática Adriano Ferreira Lira, 37, é acusado de ter matado a esposa dele, a doméstica Imerita Martins Barreto, 38 anos. O crime ocorreu no dia 1° de maio deste ano, por volta das 6h30, na Rua Casablanca, terceira etapa do bairro Coroado, zona Leste da capital.

De acordo com o titular do 11º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Marcos Paulo Graciano, Adriano foi preso pela equipe da unidade policial na tarde de quinta-feira, dia 12, por volta das 16h, na casa da avó dele, localizada na Rua Ernesto Costa, bairro Colônia Antônio Aleixo, zona Leste. O delegado explicou que Adriano e Imerita foram casados por dez anos e que alguns meses antes do crime eles teriam dado entrada no processo de separação. Durante a tramitação do divórcio os filhos do casal ficaram sob a custódia de Adriano e, no dia do crime, Imerita teria ido ao até a casa do infrator buscar as crianças.

“Com base nas investigações, nossa equipe descobriu um áudio telefônico onde Imerita avisava que iria buscar os filhos na casa de Adriano. Na ocasião, ele pediu para que ela entrasse na residência e no local os dois iniciaram uma discussão. Momentos depois, ele a estrangulou e quando ela já estava caída no chão ele ainda a enforcou com um fio elétrico de um inalador. Após o ocorrido, Adriano fugiu do local levando alguns pertences pessoais”, explicou o delegado.

Marcos Paulo Graciano ressaltou, ainda, que a vítima teria registrado, quatro dias antes do crime, Boletim de Ocorrência (BO) na Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher (DECCM) por ameaça sofrida pelo infrator. Conforme familiares da vítima, o relacionamento deles era conturbado e a principal motivação do crime seria ciúmes, pois Adriano não aceitava o término do casamento. “Após tomar conhecimento de todas as evidências, como ameaças constantes que ele fazia à esposa, representei mandado de prisão preventiva em nome dele”, disse.

O delegado destacou que o mandado de prisão preventiva foi expedido no último sábado, dia 7, pelo juiz do Plantão Criminal. Na delegacia, o infrator confessou a autoria do delito. Adriano foi indiciado por homicídio triplamente qualificado, também conhecido como feminicídio.

 

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