Alex Deneriaz resiste, melhora, mas falece após súbita hemorragia no pulmão

O colunista Alex Deneriaz, 52 anos, que deu entrada no Prontocord, em Manaus, no dia 06/04, com insuficiência cardíaca, faleceu hoje (21/04), no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, às 14h45 (13h45 em Manaus). Ele estava se recuperando bem, segundo depoimentos de familiares e amigos, que formaram um grupo em rede social para acompanhar o estado dele, quando surgiu repentina hemorragia no pulmão e o organismo, já debilitado, não resistiu.

A família e os amigos agora acertam os detalhes para a transferência do corpo para Manaus, onde o corpo será velado e sepultado.

Alex foi atendido na emergência do Prontocord (06/04). Ele disse aos médicos que vinha sentindo cansaço e espirrando muito, como se estivesse gripado, há cerca de 40 dias, após voltar de viagem em Barbados, no Caribe. O jornal Daily Mail, da Inglaterra, relatou que vários cidadãos britânicos sofreram com um vírus que oferecia os mesmos sintomas dele. Relatava, inclusive, que os organismos mais frágeis não resistiram e foram a óbito.

Dia 09/04, ainda no Prontocord, ele sofreu uma parada cardíaca e o cirurgião Silas Galvão, que fazia parte da equipe com cerca de 15 profissionais que se revezavam na emergência, instalou nele um balão intra-aórtico. O artefato conseguiu oferecer a sobrevida esperada e ele foi transferido, no dia 12/04, para o hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, “em estado grave, mas estável”.

Os médicos chegaram a falar, num prognóstico otimista, que, se o colunista social continuasse evoluindo bem como estava, poderia ser retirado da UTI e instalado num apartamento comum do hospital.

Foi quando os amigos e familiares souberam da hemorragia no pulmão e que o organismo não conseguiu resistir a mais essa prova.

Alex ciceroneou no Amazonas personalidades como a modelo Gisele Bündchen. Era muito próximo da ex-modelo Luiza Brunet. Depois de passar por vários veículos manauaras, ele estava há anos no jornal A Crítica. A diretora do jornal, Cristina Calderaro Corrêa, segundo o site da revista Época, “mobilizou médicos e equipes para garantir que o colunista tivesse toda a assistência”.