Sete homens assaltaram, durante a madrugada, a casa do empresário Nilton Lins Jr., levando joias e dinheiro. No meio do assalto, ele conseguiu sair, foi para a rua e ligou para a polícia que cercou a casa. Com armas nas cabeças das filhas e da esposa dele, os bandidos conseguiram sair, mas foram perseguidos. Carlos Alberto Menezes de Sá, conhecido como “Carlinho”, 22, foi preso. Macunaíma Batista da Silva, o “Macu”, 43, foi baleado em troca de tiros com a polícia e segurança e internado no pronto-socorro 28 de Agosto. Os outros cinco já estão identificados pela polícia. Tudo que foi roubado foi recuperado.
A polícia investiga participação de seguranças que dão plantão 24 horas na casa, protegido por câmeras de vigilância, cerca elétrica e muro alto.
“É uma experiência muito difícil ver suas filhas e sua mulher sob a mira de um revólver. Consegui sair da casa, acionar o 190, a empresa de segurança conseguiu acionar outros seguranças, que chegaram rapidamente à residência”, contou Nilton Lins, há pouco, no CBN Manaus.
Os dois seguranças da empresa que presta serviços à Universidade Nilton Lins, a Nova Security, e estavam protegendo a residência foram rendidos. Os ladrões entraram por uma casa abandonada nos fundos e pularam um muro alto. “Quando eles entraram, olhei e fui saindo, pelo meio da casa, e eles não me viram. Saí com o celular na mão e liguei para o 190 e para a empresa de segurança e eles agiram muito rápido”, disse o empresário.
O assalto começou às 2h15 e às 2h20 já havia gente na porta para combatê-lo, revelou Niltinho. “O que demorou mais foi a negociação para que eles saíssem porque eles estavam com minha mulher e minhas filhas. Peguei um segurança e voltei à casa. Ficamos no corredor, armados, e eles no quarto. Eu disse: ‘Levem joias, levem dinheiro. Quero só meus filhos’. Recolhi o pessoal e fomos recuando. Para pular o muro do fundo eles tiveram que deixar as crianças. A polícia os confrontou no outro terreno, fora do muro”.
Os assaltantes estavam todos de cara limpa, armados, alguns com pistola e não apresentavam nervosismo. “Eram profissionais. Estavam tranquilos e falavam com calma”, disse a vítima.
“Todos somos iguais. Você pode morar na beira do igarapé ou no melhor condomínio da cidade, você pode ter segurança ou não ter, somos iguais, todos podem ser assaltados. A violência existe e não podemos esconder”, concluiu.
Outro dia comentei com o Marcos Santos sobre a insegurança que existe aqui no bairro Parque das Laranjeiras com Shangrilá. Eles são a escória da sociedade. Não vai demorar muito e já estarão nas ruas sorrindo. Houve grande mudança nos valores dos homens da lei.