Camelôs e camelódromo

A questão dos vendedores ambulantes é recorrente em Manaus. Nenhum político ousa tomar medida que signifique confrontá-los. Qualquer pessoa de bom senso, entretanto, sabe que não dá para tolerar a ocupação que eles fizeram de ruas inteiras, como Eduardo Ribeiro e Henrique Martins, no Centro. Até os próprios camelôs, em declarações à rádio CBN, dizem entender isso (clic para ler toda a notícia).

A construção do camelódromo no porto tinha – parece que está descartada – o mérito de reunir iniciativa privada e ambulantes, com intermediação da Prefeitura, numa ação quase consensual. O “quase” fica por conta dos ambulantes radicais e dos funcionários públicos municipais corruptos, que tentavam tirar algum proveito pessoal negociando boxes, criando uma espécie de mercado negro, paralelo à venda obedecendo ao cadastro oficial.

Ok, essa solução foi barrada pela Justiça.

A questão dos ambulantes no Centro de Manaus, porém, precisa ser enfrentada. Falta mais envolvimento dos comerciantes nisso. É evidente que muitos deles fomentam a atividade, aproveitando a mão de obra barata, que não paga aluguel ou INSS, nem deposita FGTS. Os donos de prédios já imaginaram em quanto valorizariam seus imóveis, naquela área da cidade, com a demanda explodindo após a formalização?

Uma saída para o problema, sem a necessidade do enfrentamento, é o investimento na recuperação do centro. Os próprios comerciantes tratarão de evitar bugigangas em suas calçadas, quando meterem a mão no bolso para revitalizar seus prédios. A Prefeitura precisa manter as ruas asfaltadas, sinalizadas, impecáveis, criando mais calçadões, estimulando a circulação de pedestres e limitando carros. Deve também incentivar, através do IPTU e do Alvará de Funcionamento, as reformas em lojas.

O Governo do Estado pode e deve ajudar os hotéis, seguindo o caminho da fiscalização mais dura e do fechamento inapelável dos que funcionam como “inferninhos”.

Enfim, o UAI Shopping no porto seria uma solução em massa. Quebraria o mínimo de ovos. Mas o omelete completo só será possível quando todas as forças se unirem, com boa vontade e dispostas a fazer concessões.

Camelôs são sintoma de economia frágil. O Brasil, no entanto, melhora cada vez mais e os camelôs continuam crescendo em Manaus. Aí já é falta de competência de todos nós, cidadãos, em buscar uma solução para o problema.

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Comentários

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  1. anderson pm disse:

    por favor marcos santos ,lembra o ronaldo de ler o meu e-mail,pois ja mandei 04,pede pra da pelo menos um comentario. obrigado, amigos.

  2. Marcelo Lima disse:

    Embora desconheça o teor do processo, me parece de difícil compreensão a lógica do judiciário neste caso. A ordem pública, caracterizada pela reorganização do comércio ambulante são menos importantes que a mera anuência da ANTAQ ao empreendimento ?

  3. Elias Moura disse:

    caro marcos, estais coberto de razão, mas, falta coragem aos políticos e cidadania ao povo que sofre calado.

  4. rosa de saron disse:

    Agora cá prá nós e seu extenso publico leitor Marcos acho uma puta sacanagem do Prefeito enredar o Alfredo nessa lama fétida que é a inoperancia do municipio para lhe dar com essa causa e com isso antipatizá-lo com a classe de ambulantes quando todos nós sabemos que o Porto de Manaus não é o melhor local para a instalação dos mesmos e dessa forma só uma famiglia dos capo di tutti capi é que seria beneficiada. É brincadeira!

  5. Cunha disse:

    Caro Marcos,
    a questão é muito simples, os camelôs vendem produtos sem nota fiscal, de qualidade e origem duvidosas, não pagam nenhum dos impostos previstos em lei e não fornecem nenhuma garantia ao consumidor dos seus produtos, ou seja a atividade exercida por eles é ilegal. Dessa forma não se justifica o gasto de dinheiro público (inclusive para a inserção de notas em jornais) para a melhoria das condições de “trabalho” deles. As ruas deveriam estar livres para a circulação de cidadãos e não ocupadas por atividades ilegais. Em relação ao local de construção desse “shopping da ilegalidade”, já imaginou a primeira visão dos turistas chegando a Manaus em um transatlântico vindo dos EUA ou da Europa? Muitos deles sequer desceriam dos navios (o que aliás já acontece), ou seja, os comerciantes que exercem suas atividades legalmente ficariam privados do aporte financeiro proporcionado por esses turistas. Acho que a solução é simples, retirar definitivamente os camelôs das calçadas e impedir sua atividade ilegal, mas os políticos não querem se indispor e quem arca com as consequências dessa covardia é o cidadão.

  6. marcelo disse:

    É uma vergonha esses camelôs no cento de Manaus. Isto é resultado de uma política podre e populista que apoia o caos para tirar proveito (Votos). Parabéns ao Ministério Público que proibiu a construção desse camelodromo.Estavam querendo se apossar de logradouro federal para pousar de paladino dos pobres, ” Só que, pensando nas próxima eleições”. Saudações Amigos Sensatos.

  7. Luiz Eduardo disse:

    Boa análise política da situação, Marcos, e síntese próxima da perfeição do problema. Mas, não podemos ficar eternamente reféns dos vendedores informais do centro de Manaus. É preciso mostrar-lhes uma situação estatal na qual sejam submissos, como todos os bons cidadãos. Entretanto, acho que a construção de um camelódromo ao redor da Alfândega (sou servidor de lá) e usando a área do porto histórico de Manaus é absurda. Naquele lugar da dita construção temporária (duvido) deveríamos derrubar os muros e abrir um belo espaço para a população ver e sentir o rio. Há um espaço onde funcionou o TCE, mais acima, que pode comportar centenas de pequenos comerciantes (e me parece que está sendo preparado para tal). Inicialmente perfeito! O bairro de Aparecida também poderia ter uma galeria para os camelôs.
    Todo aquele pátio do porto onde havia containners pode virar um centro de recepção de turistas e também para os manauaras, como os arredores do Teatro Amazonas. Robério Braga onde está você, agora? Ajude-nos.
    Essa, creio seria uma boa solução. Uma outra seria evitar aqueles grandes ônibus no centro antigo. Eles poderiam ficar até a praça da Saudade e de lá até o porto e arredores teríamos pequenos transportes, como antigos bondes, por exemplo. Vou ousar e comparar-nos com Amsterdã, que é assim próximo à Estação Central.
    E poderíamos ter outras inúmeras soluções tão boas ou melhores para para os ambulantes quanto esta que lhes foi apresentada goela abaixo e a Prefeitura diz que é isso ou nada. Estará tudo perdido mesmo? Acho que perdido está Amazonino que vem fazendo uma administração pior que a de Serafim.
    Vamos pensar, melhorar nosso centro de cidade. Bons hoteis, boas lojas, limpeza e organização são possíveis apenas com a boa vontade dos administradores e políticos, conforme você disse.
    Na oportunidade, acho o BRT outro monstrengo que lançará a último pá de cal no centro de Manaus. Por que que ele não faz a ligação entre a Cidade Nova-São José- DI? Não seria mais necessário nessa área? Um grande abraço e sucesso.

  8. Temos que encontrar uma solução para os ambulantes. Creio que há envolvimento político, pois antes não houvera nenhum movimento contrario a sua construção. Pois bem,há inúmeros prédios abandonados no centro de Manaus, para cair mesmo, se a prefeitura os refazer daria para abrigar muitos deles, ou quase a sua totalidade. Portanto há espaços fora do porto sim.

  9. Weber disse:

    Salve Marcos.
    Sou a favor do camelodrono, porém em frente da cidade NÃO, antes tinham os conteineres e agora teria um galpão cheio de ambulentes, quem iria garantir que essa obra não iria poluir mais ainda o rio? no próprio centro há lugares em que esse camelodromo seja construido, basta vontade politica e inteligência aos nossos gestores, tirar os camelos das ruas do centro, e nada mais do que obrigação do Sr Prefeito, já que ele é uma dos maiores responsável pela essa ocupação desordenada, quem lembra do tal populismo do prefeito em época atrás, onde o mesmo tinha condições de frear isso e não fez, então, mãos as obras..

  10. Administrador disse:

    Sugiro pegar o edificio garagem e colocar todos os camelos dentro, e la colocar postos do pac, postos bancarios, e outros atrativos para a população. Sugiro colocar restaurantes modernos, e misturar os camelos com outros comerciantes que possuem lojas no centro e nos shoping da cidade. O que nao pode e a bagunça que tomou conta do centro hoje. não se pode andar sem esbarrar com uma pessoa.

  11. Jean Nobre disse:

    Concordo em parte com o que o Sr. Luiz Eduardo disse no ítem 7 deste blog, porém caro leitor, não estamos diante de uma situação ideal. Estamos diante de uma situação real! Ou seja, precisamos organizar o centro para recebermos a Copa, mas para isto é necessário que os trabalhadores informais desocupem aquela área o quanto antes e isto não é tarefa fácil nem aqui, nem em lugar nenhum do Brasil. Já viu-se esta mesma cena em outras regiões do País e o produto final desta equação foi: construção de um shop popular (camelódromo), foi assim em Boa vista, foi assim em BH, foi assim atém em Brasília! Que bom seria se pudéssemos fazer do centro da nossa cidade um grande corredor cultural, como acontece em outras cidades, de modo que fosse possível integrarmos numa espécie de “rota única” a praça da saudade, praça da polícia, largo, praça Jéferson Péres, palácio Rio Negro e finalmente deleitássemos na brisa úmida do Rio Negro no entorno da charmosa alfândega (já revitalizado). Seria maravilhoso! Mas infelismente temos que trabalhar com as condições que temos e penso (posso está errado) que a alternativa mais rápida é de fato remover esta “casa de abelhas africanas” da melhor forma possível, embora não seja a forma ideal, mas temos que fazer! Vai que de repente essa conversa de shop provisório seja verdade!

    att;

    Jean Nobre.

  12. limanilton disse:

    Marcos,
    Onde há calçada há camelô, pedinte, guardador de carros, manifestação religiosa, bares, prostitutas, bêbados, ladrões etc.. No entanto a Praça da Saudade e a Praça da Policia( Heliodori Balbi), estão servindo de exemplos para controlar essas pragas que tanto prejudicam o Centro de Manaus.Esses problemas não mais existem nesses locais porque o Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura contratou empresas de seguranças para guarnecê-los e seus arredores.
    Assim, esse modelo pode também dar certo em outros locais do centro, pois não há mais camelô, mas “empresários do ramo de comércio, alimentação, prestação de serviços sem local fixo”. Esses novos empresÁrios tem uma grande facilidade em se adaptar em qualquer lugar para vender os seus produtos, sejam eles verdadeiros ou piratas. Em sua maioria os pontos fixos de camelôs pertencem a terceiros, tem gente com diversas barracas, bastam vc chegar em uma delas e perguntar:- Vc não quer comprar isto??,- A pessoa responde: Só com o meu patrão e ele só vai vir no final da tarde. A saida é acabar com os pontos de táxi, transformar o calcadão do Relógio em vias mão e contra-mão( assim acabaria com aqueles báres fétidos que são chamariz de prostitutas e ladrões) retirar as grades de ferro que nos impedem de transitar pela praça da Matriz, fazer da Floriano Peixoto a continuação da Getúlio Vargas, mão e contra-mão. Punir os funcionários da Prefeitura corruptos que pegam propinas diariamente para não incomodar os ambulantes, montar uma sub-prefeitura no Centro para resolver essas questões mais urgentes e a médio prazo procurar alternativas para transferir a estação de Õnibus da Praça da Matriz para outro local.
    É o que tenho no momento para auxiliar.
    Obs.continuo ouvindo atentamente os seus comentários e do Ronaldo.

  13. Raimundo disse:

    É sabido que o maior fluxo de passageiros no Amazonas é via fluvial.E, Manaus na condição de capital do estado é onde se concentra maior parte deste.No entanto,dado a importância desta prática,a cidade deveria ser dotado de uma estrutura adequada e digna para dar suporte aos milhares de viajantes que chegam e partem diariamente.A exemplo das grandes rodoviárias que existem nos outros estados(terminal Tietê por exemplo ) ,cujo pricipal meio de transporte é o rodoviário.
    Assim sendo,a contrução de um camelôdromo naquela área,além de ser uma obra eleitoreira,é mais uma deturpação da ocupação dos espaços públicos em nossa cidade.Assim como foi o da praça da saudade,que só foi reconhecido e corrigidos muitos anos depois, graças a luta do saudoso senador Peres(muito nos faz falta).Ora, que façam o camelôdromo,e existem outros locais para isso.Temos que pensar a cidade com uma visão geral de todos os cidadãos, e não com apenas um segmento.Tehno certeza que se fizerem um pesquisa com todos os passageiros que se utilizam daquela área portuária,quanto a contrução de uma grande estação hidroviária naquele local, o resultado será de 100%

  14. Roberto disse:

    Não levando em consideração a necessidade, ou não, de construir um camelódromo, chama a atenção a sequencia de erros que a prefeitura comete em qualquer ação dela. Passam ao largo das exigências legais, pulam etapas e atropelam tudo. Esquecem que não se pode mais tratar a coisa pública como particular e que a cidade não tem mais dono. Não planejam por falta de competência, sempre foi assim nas equipes do Amazonino. Ele tem uma grande capacidade para cercar-se de incompetentes.

  15. renato disse:

    Retirar os camelôs, claro que sim, colocar em outro local, claro que sim, mas não na frente de Manaus, isso é um absurdo, desde quando serafim era prefeito eu já tinha dito que um bom lugar seria na itamaracá, acabaria com aquela prostituição, eles ficariam no centro e seria mais facil a desapropriação em virtude do valor comercial naquela área que é uma zona, quando o Arthur retirou a maioria ficou contra mas hoje vê-se que ele tinha razão, Manaus é um verdadeiro lixo, uma cidade imunda, fétida igual a maioria dos nossos políticos que só pensam em reeleição.

  16. CARLOS disse:

    … acho que a maioria esqueceu de levar em conta que o investimento que esta sendo realizado para fazer o camelodromo é 100% privado… qualquer outro lugar que nao seja no porto terá que ter o investimento da prefeitura!!! é certo??? sabendo de todos os problemas de saneamento, transito, infraestrutura, a prefeitura gastar mais R$ 6.000.000,00 para contruir um camelodromo???
    … agora é claro que a empresa que esta construindo espera ter um retorno, isso é obvio, porem o preço que será cobrado é menor do que os camelos pagam para ficar na rua!!! uma opnião particular, antes de escrevermos algum comentario estudem um pouco sobre as materias para nao passarmos por ignorantes!!! Um ditado popular para todos nós: Deus deu uma boca e dois ouvidos, para justamente escutarmos mais e falar menos!!!

  17. limanilton disse:

    Para o Carlos:
    Ô inteligência rara, vc há de convir de que o investimento particular é só na infraestrutura, o terreno não pertence a empresa UAI. Assim é fácil fazer filho na mulher dos outros. Portanto a matéria ora discutida é tão simples e fácil de entender que não precisa de grandes estudos para compreendê-la, a não ser se ficar obscura para alguns. Camelôdromo é uma alternativa da prefeitura e não uma obrigaçao, temos certeza de que se a lei for cumprida a risca nenhum camelô, ou melhor, empresário do ramo de vendas de objetos falsificados, pirattas yas

  18. Gilmar Bindá disse:

    BEM, ACHO QUE A LOCALIZAÇÃO É IMPRÓPRIA PARA INSTALAÇÃO DESSE CAMELÓDROMO, POIS ACHO QUE NA ORLA FLUVIAL DA CAPITAL DEVERIA FICAR APENAS O PORTO, MAS COMO PRECISA SER INSTALADO NO CENTRO MESMO PARA GERAR VOTO MAIS TARDE, PODERIAM USAR ESPAÇOS ALTERNATIVOS, COMO O EDIFÍCIO GARAGEM E AQUELA PARTE QUE ESTÁ ABANDONADA AO LADO DO ESTACIONAMENTO DO PORTO ONDE FICAVA A ANTIGA ESTAÇÃO DE ÔNIBUS E, ATÉ DESAPROPRIAR SE FOR O CASO ALGUMAS PROPRIEDADES POR ALI PELA ITAMARACÁ E OUTROS, ACHO INCLUSIVE QUE PODERIAM TAMBÉM APROVEITAR O EMBALO E, ACABAR COM OS FLANELINHAS NO CENTRO PARA ORGANIZAR MELHOR OS ESTACIONAMENTOS PÚBLICOS, COM SINALIZAÇÃO E FISCALIZAÇÃO SOBRETUDO DO EMBARQUE E DESEMBARQUE DE MERCADORIAS NAS LOJAS E PASSAGEIROS DOS MEIOS DE TRANSPORTE EM GERAL.

  19. Raimundo disse:

    Ora,se o investimento é privado,mais um motivo para não se construído o camelôdromo,pois á area é patrimônio público…..aí tem.

  20. carla disse:

    Todos sabem q o centro de manaus é uma vergonha e precisa ser urgentemente organizado, mas realmente ha falta de interesse politico. Aconstrução do camelodromo nesse local nao iria resolver o problema, porq eles sao sujos e desorganizados. É so perguntar para aquele senhor que esta se apresentando como presidente dos camelos quantas barracas ele tem. eles nao sao nenhum coitadinho e tambem se aproveitam da situaçào. A prefeitura nao esta fiscalizando a ocupação dos logradouros e isso é fato concreto, porque todo dia percebece nova barraca em alguns lugares da cidade. eles vao chegando como quem nao que nada e ai derrepente surge toda uma estrutura de comércio. Vcs acham q são sem noção? e ou dinheiro? pra pagar propina tem q ter muito.

  21. Lauro disse:

    Caro Marcos Santos:
    essa ideia de fazer camelodromo em frete ao Rio Negro é um absurdo, temos é que mudar o conceito da cidade que cresceu de costas pro rio, em todas as grandes cidades que são banhadas pelo um rio ou pelo mar, a orla é o cartão postal da cidade, entretando em nossa Manaus parece que tudo é do contra,a área da orla é um cenário deprimente, a prefeitura tem que retirar é tudo o que empata a cidade de ter uma frente turistica a aprazivel, isso não pode continuar, fruto de décadas de decaso e negligencias de nossos governantes que pensam pequeno, e não honram o gigantismo de nossa querida terra de Ajuricaba,soluções existem, basta pensar, por exemplo, por que a prefeitura não desapropria toda antiga zona da boca do lixo ( Itamaracá, frei jose dos inocentes, e adjarcencias, e poem ali o camelodromo, isso sim seria a solução, e não poluir mais ainda a frente de nossa cidade , ainda tão feia aos olhos de quem chega de barco e de cara tem a pior das impressões da principal metropole do norte do país.