Reação tardia ao PT pode servir de lição a Omar

O governador Omar Aziz não ficou inerte, à espera de uma decisão do PT. Percebendo que a tendência do partido era optar pela candidatura de Alfredo Nascimento, seu rival na disputa do Governo do Estado, ele entrou na briga pelos votos dos delegados, que se tornou acirrada no fim de semana. Era tarde. Perdeu. Ficou a lição.Omar tem agora outras frentes com as quais se preocupar. O prefeito Amazonino Mendes é a primeira delas. Terá que abrir brechas na gestão financeira do Estado para ajudar a Prefeitura, combalida e com problemas graves a enfrentar – dos quais os buracos nas ruas são um dos menores.

Outra frente é a do senador Arthur Virgílio e seu PSDB que, unido ao DEM de Pauderney Avelino, praticamente fechado, e PMDB de Eduardo Braga, idem, podem dar a Omar o maior tempo no rádio e na TV.

E Braga? Como reagirá às pesquisas pós-adesão a Serafim? E permitirá uma aliança Omar-Arthur?

O cardápio do governador Omar Aziz é extenso. Terá que degluti-lo satisfatoriamente até o 3 de outubro. Ou acordará no dia 4 com essa desagradável sensação de que “é tarde demais”.

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