Condomínio Monte Carlo, na Getúlio Vargas, impede moradora de entrar com mudança

Marta Rocha, não a miss, mas a jornalista e professora de Comunicação Social do Uninorte, envia denúncia de que o condomínio do edifício Monte Carlo está infernizando a mudança dela.
Marta Rocha é pernambucana e veio morar em Manaus no ano passado. Há 10 meses alugou um apartamento e avisou que sua mudança estava vindo por uma transportadora, mas que não poderia precisar o dia exato da chegada do material. Eles a informaram que só autorizariam nas quartas e nos sábados (apenas se já não houvesse outro agendamento) e ela pediu que abrissem uma excessão caso fosse necessário porque não teria onde deixar suas coisas mas eles não quiseram nem ao menos conversar com ela.
A mudança chegou na quarta, coincidindo com o dia reservado para a atividade, mas o comitê de síndicos não autorizou a entrada da mudança no prédio porque ela não teria escrito uma carta avisando. Ela redigiu a carta, mas mesmo assim não deixaram que as coisas entrassem, pois, segundo os porteiros, a carta deveria ser entregue com 72 horas de antecedência. Sendo que a Marta já pagou a taxa de mudança há 10 meses e não foi avisada de mais essa exigência.
O fato é que ela está pagando diária num depósito para que guardem suas coisas porque o comitê de síndicos não a recebe e muito menos ela conseguiu saber por quem é formado. Além do mais, ela nunca recebeu nada por escrito avisando de tantas normas e detalhes e muito menos o condomínio tem a sua assinatura dando ciência das normas. Ela já contactou um advogado para entrar com mandado de segurança para conseguir realizar a mudança, é mole?
Como sempre morei em casa, nunca passei por isso. Mas a história de Marta me levou a refletir sobre os direitos e deveres do condomínio e dela como cidadã. O que me deixa com algumas interrogações:
– Quem faz essas normas?
– Tem alguma lei que regulamenta os direitos de ir e vir de ambas as partes?
– Como saber o que devemos fazer e onde procurar os nossos direitos em situações como essa?
– Quando se aluga um apartamento num condomínio, que cuidados é preciso ter para não passar por isso?
A Marta está muito decepcionada com o descaso e com a falta de solidariedade do comitê que usa e abusa do “poder” dentro do condomínio, sendo que o caso dela é atípico já que veio de outra cidade e que não teria o controle da data de chegada por diversos fatores.
Ela sente muito por ter que procurar a polícia apenas para conseguir ter o direito de entrar com sua mudança em “casa”.
O Condominio que Marta acusa é o do Edif. Monte Carlo, na avenida Getúlio Vargas (Centro).
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