Professores devem decidir em assembleia sobre fim de greve neste sábado

Foto: Arquivo Pessoal

Após aceitarem o reajuste salarial de 27,01% dos servidores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e que foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM) em regime de urgência e por unanimidade na sexta-feira (6), os professores ainda vão definir se é o fim da greve em assembleia neste sábado (7), na Praça da Igreja de São Bento, Cidade Nova.

A Assembleia Geral Extraordinária foi convocada pela diretoria do Sindicado dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical), uma das frentes de movimento que começaram com as paralisações. Nesta reunião eles irão deliberar com os professores sobre o possível fim da greve, a partir das 15h30.

Reajuste

O titular da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Lourenço Braga, explicou que as datas-bases de 2017 e 2018 representam 7,41%, conforme correção inflacionária do período, e serão pagas retroativas a 1º de março de 2018. Já a reposição salarial de 2015 é de 8,12% e contará a partir de 1º de setembro de 2018. A data-base relativa ao ano de 2016, de 9,38%, será paga no início de 2019, conforme o projeto de lei do Governo. A aplicação dos percentuais sobre os salários-base perfazem ao final o total de 27,02% em ganhos.

O percentual de reajuste é o mais alto já concedido aos servidores da educação e representa a política de valorização do novo governo. Além do reajuste, o Governo assegura os demais benefícios já apresentados aos servidores, que inclui a retomada do plano de saúde da rede privada Hapvida e do vale-alimentação para todos os servidores, inclusive os da sede da Seduc, no valor de R$ 220, além do acréscimo de R$ 200 (95% de aumento) no vale-alimentação para todos os profissionais da educação que exercem atividade na escola, totalizando R$ 420.

Há, ainda, o fim do desconto de 6% sobre o vale-transporte (dando ganho real ao trabalhador de R$ 140); as promoções de 3.516 professores que terminaram cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado; e a criação do grupo de trabalho com representantes do sindicato para a revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e das promoções horizontais não realizadas há quatro anos.

 

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