O reajuste salarial de 27,01% dos servidores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM) em regime de urgência e por unanimidade. O projeto apresentou voto favorável de 18 deputados. O aumento contempla professores, administrativos, merendeiras e vigias. Os professores aceitaram a proposta, mas ainda vão confirmar se é o fim da greve em assembleia, ainda sem data divulgada.
Os dezoito deputados que votaram favoráveis ao projeto de lei 18 foram: Abdala Fraxe (Podemos), Adjuto Afonso (PDT), Alessandra Campêlo (MDB), Belarmino Lins (PP), Cabo Maciel (PR), Carlos Alberto (PRB), Dermilson Chagas (Sem partido), Dr Gomes (PV), Orlando Cidade (PRP), Ricardo Nicolau (PSD), Sabá Reis (PR), Serafim Corrêa (PSB), Sidney Leite (PSD), Sinésio Campos (PT), Vicente Lopes (sem partido), Wanderley Dallas (ex-MDB), David Almeida (PSB) e Josué Neto (PSD).
O projeto teve parecer favorável conjunto das Comissões de Constituição, Justiça e Redação, de Finanças Públicas; de Educação e de Obras, Patrimônio e Serviços Públicos.
O titular da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Lourenço Braga, explicou que as datas-bases de 2017 e 2018 representam 7,41%, conforme correção inflacionária do período, e serão pagas retroativas a 1º de março de 2018. Já a reposição salarial de 2015 é de 8,12% e contará a partir de 1º de setembro de 2018. A data-base relativa ao ano de 2016, de 9,38%, será paga no início de 2019, conforme o projeto de lei do Governo. A aplicação dos percentuais sobre os salários-base perfazem ao final o total de 27,02% em ganhos.
Segundo o coordenador de organização do Sinteam, Cleber Ferreira, os servidores devem continuar defendendo o reajuste. “Caso não fosse aprovado hoje a categoria corria o risco de sair com 4,57%. Então aprovamos a proposta de reajuste do governo e vamos convocar a categoria para uma assembleia para decidir se saímos ou não da greve”, disse.
A Associação dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical), informou que a categoria vai aceitar o reajuste porque chegou ao limite da data da legislação eleitoral, que seria a partir deste sábado (7) e assim não poderia mais conquistar os 35% de reajuste que a categoria pretendia.
Reajuste
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