Governo propõe reajuste de 15,53% para acabar com greve dos professores

Secretário Lourenço Braga fez o anúncio do reajuste de 15,53% para os professores, promoções e não desconto dos dias parados. Foto: PMS

O Governo do Estado anunciou nesta quarta-feira (4) uma nova proposta para colocar fim a greve dos professores na rede pública de ensino, além de uma série de benefícios dentro dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Os anúncios foram feitos pelo secretário estadual de Educação, Lourenço Braga, durante coletiva, na sede da pasta. O reajuste, incluindo as datas-bases de 2017 e 2018, chega a 15,53%, com previsões de 7,41% a partir do dia 1o de março, e correção da inflação desde 2015, de 8,12% até setembro.

As faltas durante os dias paralisados não serão descontadas pela Seduc, com a obrigação dos professores e educadores de planejar a reposição das aulas perdidas. O último reajuste da categoria foi de 10%.

Auxílio alimentação e promoções

Além do reajuste, o auxílio alimentação passa a ser de R$ 420, com aumento de 95%, para todos os profissionais que estiverem em escolas da capital e do interior. Hoje o auxílio é de R$ 220, valor que será pago para quem trabalha na sede da secretaria, que atualmente não recebe o benefício.

O vale transporte, que era descontado em folha 7%, não será mais pago pelos profissionais. O valor será absorvido pela Seduc. Haverá ainda a revisão do Plano de Cargos e Salários.

Promoções

Lourenço Braga ainda anunciou a promoção vertical para 3.516 professores e pedagogos que concluíram cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado nos últimos cinco anos, com valores que variam de 12% a 55%, sendo promovidos 1.811 educadores no interior e 1.693 na capital.

Participam da reunião representantes da Associação de Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical)  e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam).

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