Relator assume compromisso com Braga de acatar garantias para trabalhadores da Eletrobras

Eduardo Braga em reunião com o relator da MP.

A proposta de Eduardo Braga garante a estabilidade de, no mínimo, dois anos nas distribuidoras de energia pertencentes à estatal que serão privatizadas. Foto: Vagner Carvalho/Divulgação

O senador Eduardo Braga (MDB/AM) obteve, na quarta-feira (28/03), o compromisso do relator da Medida Provisória 814/2017 (sobre os serviços de energia elétrica), deputado Júlio Lopes (PP/RJ), de acatar a sugestão que protege os trabalhadores das concessionárias da Eletrobras.

A proposta do parlamentar amazonense garante a estabilidade de, no mínimo, dois anos nas distribuidoras de energia pertencentes à estatal que serão privatizadas. Caso haja demissão, os trabalhadores receberão uma indenização equivalente a dois anos de serviço, além dos direitos previstos em lei.

O acerto ocorreu durante reunião entre Eduardo Braga – que preside a comissão mista responsável por analisar a MP 814/2017 –,  Júlio Lopes, o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, além de técnicos e consultores da pasta e do Congresso Nacional.

“Superamos mais uma etapa na luta pelos trabalhadores da Eletrobras. Vamos redobrar nossos esforços para que a nossa proposta avance e vire realidade”, disse o senador, após o encontro ocorrido em seu gabinete. Só no Amazonas, a distribuidora de energia administrada pela estatal conta com, aproximadamente, 2 mil trabalhadores. Muitos deles, já destacou Eduardo Braga, estão há mais de 20 anos atuando no setor.

Agenda

Na próxima semana, a comissão mista da MP 814/2017 reúne-se para promover duas audiências públicas. Elas serão realizadas nos dias 3 e 4 de abril. Foram convidados para os debates representantes do Governo Federal e setor elétrico, entre sindicatos, institutos e federações.

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1 comentário

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  1. Ricardo Alves Mota disse:

    Parece brincadeira, passar em um concurso público e ficar nas mãos de políticos corruptos… Não temos culpa do sucateamento causado por gestores incompetentes sempre indicados por políticos interessados em alugar a estatal… Agora que vai pagar o pato somos nós, trabalhadores concursados que perderemos o nosso ganha pão!