Centenas de professores voltaram a protestar em frente à sede do Governo do Amazonas e bloquearam a avenida Brasil, na zona Oeste de Manaus, na manhã desta quarta-feira (28).
A manifestação começou por volta das 6h e foi organizado pela Asprom Sindical Sindicato dos Professores e Pedagogos do Ensino Público da Educação Básica do Município de Manaus.
A categoria reivindica 30% de reposição da perda salarial e mais 5% de aumento real, além do pagamento de vale alimentação e o repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para a classe.
Entenda
Após movimento liderado pelo Asprom Sindical Sindicato dos Professores e Pedagogos do Ensino Público da Educação Básica do Município de Manaus as aulas foram paralisadas em sala de aula desde o dia 22 deste mês. Essa entidade faz movimento grevista paralelo ao do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), que entrou em greve oficialmente na segunda-feira (26). Essa paralisação já chegou a mais de 40 cidades.
Uma liminar da Justiça determinou a suspensão do movimento, na sexta dia 23, após ação ingressada pelo governo, que alega, entre outras coisas, “ilegitimidade” da Asprom “para representar os docentes da rede estadual de ensino, já que sua circunscrição de atuação restringe-se ao município de Manaus, sendo que se intitula legítima para liderar o movimento paredista aos docentes de todos o estado”.
Em assembleia, a Asprom Sindical decidiu que deve permanecer em greve, mesmo após a liminar da Justiça. Os professores devem entrar com recurso contra a decisão.
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