Morador de rua é preso por homicídio de tatuador homossexual. Vítima foi estrangulada com Mata-Leão

Bruno Gama, 24, tinha um relacionamento com a vítima, o tatuador “Shalon”, que foi morto em casa e encontrado dois dias depois, estrangulado. Foto: Divulgação PC-AM

O morador de rua Bruno Alcântara Gama, o “Bruninho”, 24, foi detido em cumprimento de mandado de prisão temporária pelo homicídio do tatuador Wanderson Souza da Silva, 33, o “Shalon”, assassinado em novembro do ano passado.

Equipe da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), sob o comando do delegado Juan Valério, fez a prisão nesta terça-feira (20), no bairro Presidente Vargas, zona Sul. “Shalon” foi morto em sua casa, na rua Daniel Sevalho, bairro Raiz, zona Sul.

Relacionamento

Segundo vizinhos da vítima e testemunhas, “Bruninho” e o tatuador tinham um relacionamento amoroso há mais de um ano. O delegado ressaltou que o tatuador era homossexual e o infrator chegou a morar com ele, sendo morto por estrangulamento, após um Mata-Leão.

“Infelizmente, é mais um caso de homossexual que tinha relacionamento duradouro com o homicida, que frequentava sua casa. Um dia antes do crime, “Shalon” comemorava o aniversário de Bruno e os dois foram vistos entrando na casa. “Bruninho” ainda deu uma versão de que estaria com uma mulher, e que a teria defendido de Wanderson, e por isso deu o golpe, mas não há prova de que havia mais alguém com os dois, nem testemunho”, disse Valério.

Conforme o delegado, os vizinhos levaram dois dias para encontrar o tatuador na casa, em razão do forte cheiro. Ele foi achado com um lençol usado durante o estrangulamento.

Usuário de drogas

Juan Valério contou que a maior dificuldade para encontrar “Bruninho” decorreu do fato dele passar a ser morador de rua, estando numa área do Bariri com muitos usuários de drogas. “Apesar do pouco tempo na rua, ele ficou bem diferente da foto que tínhamos, mas conseguimos identificá-lo por uma tatuagem”, explicou.

O infrator responde na polícia por furto e inclusive estava foragido por este crime, deixando de usar a tornozeleira eletrônica. “Ele alegou que o aparelho deu defeito e não compareceu mais ao sistema para fazer a troca, estando foragido”.

Veja também
Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *