Greve geral dos professores é decretada pelo Sinteam, no AM

Foto: Divulgação

Após inúmeras manifestações e paralisações promovidas pela Associação de Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) decretou, depois de votação em assembleia geral, na tarde desta quinta-feira (22), greve geral em todo o Estado. Profissionais da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) se reuniram com o sindicat, no ginásio do Atlético Rio Negro Clube, localizado no Centro de Manaus.

Os professores cobram ainda alem do reajuste salarial, a progressões verticais e horizontais, acréscimo de dependentes no plano de saúde sem custo adicional e a suspensão do desconto de 6% do vale transporte.

Momento em que a greve foi decretada:

[KGVID]http://www.portalmarcossantos.com.br/wp-content/uploads/2018/03/WhatsApp-Video-2018-03-22-at-17.15.48.mp4[/KGVID]

Associação x Sindicato

Quem lidera o movimento é a Associação de Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom), que faz oposição ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam). Desde a última quarta-feira (14), professores e funcionários da educação fazem manifestações e paralisações em vários pontos da capital, em indicativo de greve.

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) afirmou que respeita o direito de manifestação dos professores, mas que está “com o canal aberto e ativo com os representantes legais da categoria”, referindo-se ao Sinteam.

O documento de aviso de greve foi entregue na  segunda-feira (19), para cumprir o prazo de comunicação de paralisação de 72 horas. Até lá, o movimento com protestos e suspensão de aulas deve continuar.

Seduc

A Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino (SEDUC) informa que respeita o direito de manifestação de qualquer cidadão, mas alerta que as paralisações são ilegais e os servidores que estão cruzando os braços não têm amparo legal para tal.

A SEDUC reitera que o diálogo está aberto com os representantes da categoria e que muitas das demandas já foram atendidas, tais como:

Manutenção do plano de saúde Hapvida.

Reajuste no auxílio-alimentação de R$ 220 para R$ 420 para todos os servidores que atuam nas escolas (administrativos, professores, pedagogos, merendeiros, serviços gerais, vigias).

Volta do auxílio-alimentação para os servidores da sede da SEDUC, no valor de R$ 220.

Promoções por qualificação (plenificação, especialização, mestrado e doutorado).

Reajuste do Auxílio-localidade que terá três níveis: R$ 200 municípios próximos, R$ 500 para distâncias médias e R$ 1 mil para os mais distantes.

Retirada do desconto de 6% referente ao auxílio-transporte dos contra-cheques dos servidores.

Criação da Comissão para revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR).

Mais informações em instantes.

Veja também
1 comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Dandara dourado pantoja disse:

    so acho até quando isso vai para porque isso ja ta virando absurdo os aluno precisa estudar passa de ano os professores precisa volta a dar aula agora errado também nao darem aumento pros professores também eles precisam trabalham o dia todo pra ir escola seja sol seja chuva