Padrasto é preso suspeito de matar adolescente de 13 anos estrangulado

Padrasto foi preso ontem acusado de matar enteado de 13 anos. O motivo seria um vídeo que o menino teria do acusado traindo a mãe dele. Foto: Divulgação

Naldo da Silva e Silva, 35, foi preso em flagrante acusado de matar por estrangulamento o adolescente Carlos Eduardo Silva Martins, 13, seu enteado, no Mauazinho, zona Leste. A motivação do crime está sendo investigada, mas teria relação com um vídeo envolvendo uma possível traição do suspeito com outra mulher.

A vítima foi estrangulada ontem à noite e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda chegou a atender o garoto, que foi levado ao Hospital e Pronto Socorro da Criança, onde foi constatado seu o óbito.

Rede

O suspeito alegou inicialmente que o adolescente cometeu suicídio em uma rede, mas vizinhos contaram que os dois tiveram uma discussão na residência, na rua Beira Alta, beco São Francisco.

O menino morreu no dia do aniversário da mãe, que estava na igreja com outros dois filhos, quando foi avisada que o filho passava mal.

Parentes contaram para a polícia que havia sinais de luta corporal na casa. No hospital, a vítima chegou com os pés sujos de lama, com hematomas e arranhões nas costas.

Contradição

Naldo apresentou versões contraditórias sobre como o adolescente teria cometido suicídio com a rede. Numa das versões, disse que o adolescente estava se debatendo com os punhos da rede em torno do pescoço. Já na delegacia, disse que encontrou o garoto pendurado pelos punhos da rede.

O laudo de necropsia do Instituto Médico Legal (IML) aponta que o adolescente morreu por suspeita de enforcamento e teve como causas compressão de centro respiratórios e celebrais, edema cerebral, hipoxia tecidual e compressão cervical.

DEHS e Depca

O padrasto foi detido ainda na noite de domingo por policiais militares da 29ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), e conduzido ao 29º Distrito Integrado de Polícia (DIP).

Hoje ele foi prestar depoimento na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) e depois para a Especializada em Proteção a Criança e ao Adolescente (Depca), que deve investigar o caso.

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