147 escolas da rede estadual estão paralisadas no AM, afirma Asprom Sindical

Fotos: Divulgação

De acordo com a assessoria da Asprom Sindical – Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus, 147 escolas da rede pública estadual da capital e do interior estão paralisadas no Amazonas, na tarde desta segunda-feira (19). O Governo do Amazonas informou que a paralisação “não tem amparo legal”.

Segundo o coordenador de comunicação da Asprom, Lambert Melo, na capital, 117 estão paralisadas e no interior, 30 unidades de ensino também não estão em funcionamento. Na manhã desta segunda, professores da rede estadual voltaram a reivindicar os 35% de aumento salarial da categoria.

Ainda segundo a Asprom Sindical, na próxima quinta-feira (22), os professores da rede estadual devem se reunir, pela manhã, na sede do Governo do Estado, na Compensa, para tentar conversar com o governador. “Nós vamos estar todos na sede do Governo do Estado, inclusive vai vir gente do interior também para participar dessa ação, para tentar conversar com o governador”, disse.

Seduc diz que paralisação é ilegal

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino (SEDUC) informou que mantém diálogo com os servidores da educação por meio do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Amazonas (Sinteam).

“Qualquer paralisação de unidades da rede estadual de ensino, nesta segunda-feira, não tem amparo legal, por não estar de acordo com a Lei 7.783/89 (lei de greve), que preconiza aviso prévio de 72 horas para suspensão de serviços. A Seduc reitera que o Governo do Amazonas tem mantido o diálogo com os servidores da educação por meio do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Amazonas (Sinteam), única entidade constituída legalmente para representar a categoria, e que já foram anunciadas melhorias aos servidores”, afirmou a nota.

O secretário de Estado de Educação e Qualidade do Ensino, Lourenço Braga, acrescentou que é “preciso ter consideração com a responsabilidade que o atual governo” tem para com a classe de professores.

“Com todo o respeito que temos pela indignação dos professores, que foram desrespeitados em 2015, 2016 e em parte de 2017, quando lhes foi negado o direito à data-base e a outras melhorias, digo que é preciso ter ponderação, consideração com a responsabilidade que o atual governo agora demonstra”, afirma o secretário estadual de Educação, Lourenço Braga, ao lembrar que representantes dos servidores da educação já foram recebidos duas vezes pelo governador Amazonino Mendes, na semana passada, e também têm na Seduc espaço permanente para negociação”, disse o comunicado.

 

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