PMs fazem protesto e fecham a Torquato Tapajós por 15 minutos. Categoria anuncia falta coletiva iniciando greve

Paralisação serviu como aviso da categoria para o início de faltas coletivas a qualquer momento. Fotos: Divulgação

Por volta de 18h, durante 15 minutos, um grupo de policiais militares fechou uma das pistas da avenida Torquato Tapajós, em protesto pelo não atendimento de reivindicações da categoria pelo Governo do Amazonas.

O fechamento da via foi em frente à sede da Associação dos Cabos e Soldados, onde PMs estiveram reunidos desde às 16h, para deliberar o indicativo de greve para o dia 15, em Assembleia Geral Extraordinária.

Falta coletiva

O comando de greve afirmou que a paralisação de hoje foi apenas uma pequena mostra do que poderá acontecer, com uma greve da polícia. Ficou decidido que todos farão faltas coletivas a qualquer momento, com duração de 72 horas ou até o governo cumprir as demandas, conforme a legislação.

Durante a assembleia, ficou definido que as faltas coletivas serão anunciadas apenas pelos presidentes das associações de cabos, soldados e praças.

Nesta segunda-feira (12), às 16h, na Associação de Cabos e Soldados, na avenida Torquato Tapajós, policiais militares devem decidir se a categoria mantém o indicativo de greve para o dia 15, durante Assembleia Geral Extraordinária.

Na última quinta-feira (8), o governador Amazonino Mendes, reunido com os representantes das três associações dos praças da PM, pediu até o dia 15 para responder sobre as reivindicações da classe, especialmente sobre data-base e promoções segundo a lei de carreira dos policiais, nº 4.044/14.

Comissão

Durante reunião da Comissão de Promoção de Praças (CPP), realizada hoje, a informação anunciada é que o governo não cumpriu com a promessa de contemplar todos os PMs aptos a receber promoções, com a publicação das atas nesta segunda.

No encontro da semana passada, o governador estabeleceu um canal de diálogo com os representantes dos soldados, cabos, sargentos e subtenentes, e ressaltou que iria corrigir as injustiças dos últimos anos.

Para o presidente da Associação dos Praças do Estado do Amazonas (Apeam), Gerson Feitosa, o cenário após a reunião da CPP é o pior possível. “Percebemos que a estratégia do governo foi de ganhar tempo, e não respeitar a lei, fazendo promoções aquém do que deveria”, disse Feitosa.

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