Tribunal de Justiça do AM é campeão no cumprimento da meta do CNJ, ao lado de Tocantins

Dez tribunais estaduais ultrapassaram os 100% da meta estipulada pelo CNJ, sendo o Amazonas um dos destaques. Presidente da Corte, Flávio Pascarelli, diz que é resultado de trabalho duro e permanente. Foto: Arquivo

Dez tribunais estaduais ultrapassaram os 100% da meta 8 estipulada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que trata do fortalecimento da rede de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher.

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) e o Tribunal de Justiça de Tocantins (TJTO) foram destaque no balanço de 2017 sobre as ações elaboradas para coibir a violência contra as mulheres.

Percentual

Ambos atingiram o percentual de 142,86% de cumprimento da meta. No compilado de todos os Estados, 97% da meta foi atingida.

“Com organização e empenho da magistratura e dos servidores estamos melhorando. O trabalho de juízes e desembargadores precisa refletir a sociedade e trazer mais justiça e cidadania. As metas são duras, difíceis de cumprir, mas estamos provando que, melhorando as condições de trabalho”, disse o presidente do TJAM, desembargador Flávio Pascarelli.

Meta

A meta 8 foi destinada à Justiça estadual com a intenção de fortalecer o enfrentamento e incentivar a criação de uma perspectiva nova e mais eficaz de solução para conflitos que envolvem a violência doméstica, uma das prioridades da gestão da ministra Cármem Lúcia na presidência do CNJ.

Esse fortalecimento envolve a adequação das estruturas físicas das unidades judiciárias, assim como a criação/ampliação do número de varas especializadas e também aumento do número de magistrados especializados nesse tema.

Da mesma forma, inclui-se na meta a possibilidade de oferecer atendimento psicológico às vítimas e aos agressores, cursos e acompanhamento das famílias por equipes de assistentes sociais.

Empenho

Balanço elaborado pelo CNJ mostrou que, dos 27 Tribunais, os de Goiás (126,19%), Distrito Federal (110,28%), Rio de Janeiro (112,55%), Paraná (137,76%), Acre (125%), Amazonas (142,86%), Rondônia (107,14%), Roraima (130,95), Tocantins (142,86%) e Bahia (130,95%) foram os que mais se empenharam no trabalho, ultrapassando o objetivo de 100% de cumprimento da meta.

Caso do Amazonas

No caso do TJAM, diversas ações fizeram com que o tribunal ficasse em primeiro lugar. Foram disponibilizadas  equipes de atendimento multidisciplinar com espaço físico próprio para o atendimento à mulher ofendida, ao agressor e aos familiares.

Foram criados programas de prevenção e combate à violência contra a mulher, tais como, seminários, cursos e palestras.

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