Denúncia contra desembargador aposentado, suspeito de abusar sexualmente da própria neta, será investigada pela PC

Ainda segundo o MPE, Tuma terá um prazo de 30 dias, que pode ser prorrogado, para concluir os trabalhos. Foto: Divulgação

A Polícia Civil do Amazonas (PC) irá investigar a denúncia contra o desembargador aposentado Rafael de Araújo Romano, suspeito de abusar sexualmente da neta. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (23) pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM), que recebeu a denúncia.

O repasse da responsabilidade na investigação foi um pedido feito pelo próprio MPE-AM à Polícia Civil. Toda a apuração do caso será feita pela titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), a delegada Juliana Tuma.

Ainda segundo o MPE, Tuma terá um prazo de 30 dias, que pode ser prorrogado, para concluir os trabalhos.

Entenda o caso

Na quarta-feira (21), a advogada e ex-nora de Rafael Romano, Luciana Pires publicou um texto nas redes sociais onde acusou o desembargador aposentado de ter abusado sexualmente da própria neta. Na publicação ela o chamou de “monstro horroroso” e “pedófilo”.

Ao Portal do Marcos Santos, a advogada afirmou que soube da situação pela própria filha, no início de fevereiro. Segundo Luciana, os abusos duraram dos 7 aos 14 anos. A defesa do desembargador diz que ele nega com veemência as acusações.

O advogado de Romano, José Carlos Cavalcanti Junior, disse ao Portal do Marcos Santos que o desembargador é inocente e que ele estaria preocupado com a exposição da neta após a repercussão do caso.

Rafael Romano atuou no Juizado da Infância e da Juventude no Amazonas e foi relator da operação Estocolmo, deflagrada em 2012 para combater o crime de exploração sexual de jovens no Amazonas, envolvendo políticos, entre eles o ex-prefeito de Coari Adail Pinheiro.

Veja também
Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *