Irmão de traficante que comandava tráfico de dentro da cadeia se apresenta no DRCO e é preso

Diego Bruno, 19, foi envolvido na organização criminosa que seu irmão, “Diego Nariz”, comandava de dentro da prisão. Foto: Divulgação

O quinto alvo da Operação Contantinopolis, deflagrada nesta segunda-feira (19), para desarticular uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas da zona Sul, Diogo Bruno Moldes Barbosa, 19, conhecido como “Macaco”, se apresentou à Delegacia Geral com um advogado.

“Macaco” é irmão de um dos xerifes da Família do Norte (FDN), Diego Bruno de Souza Moldes, o “Diego Nariz”, 31, principal alvo da operação. Ele enviava e comandava o tráfico na zona Sul de dentro do presídio, onde cumpre pena. O irmão foi preso acusado de associação para o tráfico.

A ação foi coordenada pelo Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e pela Secretaria-Executiva Adjunta de Operações Integradas (Seaop), da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM).

Ipat

Preso no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat) e apontado como um dos xerifes da facção criminosa Família do Norte (FDN), “Diego Nariz”, ao lado de Douglas Campos de Almeida, 23, o “Pateta”, também no Ipat, chefiava o tráfico de drogas na zona Sul de Manaus.

A dupla contava com o apoio da namorada de “Diego Nariz”, Deborah Moraes de Carvalho, 30, que foi presa na rua São Pedro, bairro Colônia Oliveira Machado. No imóvel, a polícia encontrou R$ 10 mil em espécie. Também foi detido Ediomar Pimentel da Silva, 20, o “Eddy”.

Durante as investigações e diligências foi montado um organograma de funcionamento do grupo que envolve, pelo menos, 12 pessoas. Nomes não foram divulgados para não atrapalhar o curso da operação.

Guerra entre grupos

“Nossas investigações iniciaram ano passado, com o monitoramento das guerras relacionadas à disputa por tráfico de drogas no igarapé do 40. Eles tinham domínio sobre bairros como Educandos, de onde é o “Diego Nariz”, Morro da Liberdade, Santa Luzia, Betânia e Crespo”, explicou o diretor do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), delegado Guilherme Torres.

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