EXCLUSIVO Registro da cheia e vazante dá prêmio internacional a fotógrafo amazonense. Veja as fotos

EXCLUSIVO Registro da cheia e vazante dá prêmio

EXCLUSIVO Registro da cheia e vazante dá prêmio internacional. Raphael Alves recebeu cópia digital quinta (08/02) à noite. Fotos: Raphael Alves

O trabalho “Quando as águas”, registrando enchente e vazante na Amazônia, acaba de ser premiado internacionalmente. O fotógrafo amazonense Raphael Alves, 35, é o campeão do 1º Prêmio de Fotografia Internacional Memória Visible. “Projeto de quatro anos e meio que integrou meu trabalho final de mestrado na Universidade de Artes de Londres”, explica.

O tema do concurso foi “Mudança climática: real ou irreal”. Raphael foi comunicado do resultado e recebeu uma cópia digital do diploma nesta quinta (08/02), à noite.

É a segunda vez que o “Quando as águas” é premiado. Em 2013, mesmo antes de ser concluído, ganhou a “Convocatória Iberoamericana de Proyectos Fotograficos”. O concurso foi promovido pela Fundación Fondo Internacional de Las Artes.

 

O trabalho

Raphael usou filme fotográfico P&B para documentar personagens e cenários de enchente e vazante.

A desolação do caboclo, diante da canoa encalhada na lama da várzea. A alegria dos meninos pulando no rio cheio. Foi esse material que Raphael captou com maestria.

 

Mestre na University of the Arts London

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Raphael Alves, no campo, olhar atento aos detalhes da vida amazônica. Foto: Sandro Pereira

Raphael é formado em jornalismo pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Fez pós-graduação em fotografia na Universidade Estadual de Londrina (PR) e em Artes Visuais pelo Senac. É mestre em fotojornalismo e fotografia documental pela University of the Arts London. Trabalhou em A Crítica, Diário do Amazonas e Em Tempo.

É fotógrafo de carreira do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). Colabora com o jornal Financial Times e as agências France Press e O Globo. Integra o Everyday Brasil, projeto de documentação do País pela fotografia, parte do Everyday Projects.

Raphael dedica todo o tempo livre a projetos autorais, como é o caso do “Quando as águas”. “Debato o papel do ser humano na relação natureza versus espaço urbano”, enfatiza. “Até tive convites para sair de Manaus, mas tenho compromisso em fazer meu trabalho aqui. Foi onde nasci e onde estão minhas inquietações e onde procuro entender os códigos. Muita gente vem de fora, passa um tempo aqui e fala da Amazônia. Eu quero falar como filho dessa região”, disse.

 

Fundación Memoria Visible

A fundação organizadora do concurso vencido por Raphael é colombiana. Nasceu quando o fotógrafo José Luis Rodríguez Maldonado venceu um concurso Colômbia-Suíça. O prêmio foi outorgado pelo Ministério da Cultura da Colômbia e Embaixada da Suíça.

“O reconhecimento foi estímulo para continuar a investigar realidades que poucos conhecem, outros ignoram e muitos preferem ocultar”, afirma Maldonado.

La Fundación Memoria Visible se ocupa da produção e promoção de obras, fotográficas e cinematográficas. Espera que o trabalho gere reflexão em matéria de direitos humanos, consciência social e cuidados ambientais.

Veja outras fotos do trabalho vencedor de Raphael Alves:

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1 comentário

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  1. Carlos Valente disse:

    Parabéns ao fotógrafo Rafael Alves…expressão das lutas cotidianas da nossa gente pela autopreservação e respeito ao meio ambiente…