Sem conversa: Trabalhadores da construção civil e empresários não entram em acordo e dissídio vai a julgamento

Sem acordo, dissídio vai a julgamento no TRT11. Foto: Divulgação

Em audiência realizada nesta quinta-feira (1), o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial, Construção e Montagem de Gasoduto e Oleodutos e Engenharia Consultiva de Manaus/AM (Sintracomec) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Amazonas (Sinduscon) não entraram em acordo sobre as condições de trabalho da categoria. A mediação foi conduzida pela presidente do Tribunal, desembargadora Eleonora Saunier, na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT11), em Manaus.

No Dissídio Coletivo nº 0000310-82.2017.5.11.0000, ajuizado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil em junho de 2017, a categoria reivindica o reajuste salarial, entre outros pleitos.

Sem acordo

Uma primeira audiência de conciliação ocorreu em agosto do ano passado, porém sem sucesso. Tanto o sindicato dos trabalhadores quanto o dos empresários declararam que desde a última audiência do dissídio, realizada no TRT11 em novembro de 2017, até a presente data, as partes se reuniram em diversas tentativas de acordo. Porém, não houve consenso na cláusula referente ao reajuste do salário da categoria, na que diz respeito a redução do piso salarial, entre outras.

O procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho da 11ª Região, Jorsinei Dourado do Nascimento, estava presente na audiência, colocando-se a disposição dos sindicatos envolvidos no presente dissídio coletivo caso ainda queiram tentar a conciliação antes do julgamento da lide.

Diante da impossibilidade de acordo na audiência de hoje, a desembargadora Eleonora Saunier encerrou a instrução processual e, com base art. 864 da CLT, submeteu o processo a julgamento, tendo como relator o vice-presidente do TRT11, desembargador Jorge Alvaro Marques Guedes.

Veja também
Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *