Soldado da PM e comparsas tem prisão preventiva decretada por juiz de Iranduba. Eles foram presos com 300 kg de skunk e drogas sintéticas

Sargento da PM e estudante de Medicina foi candidato a vereador e é apontado como líder do grupo. A prisão preventiva foi decretada por juiz de Iranduba. Foto: Divulgação

O juiz Igor de Carvalho Leal Campagnolli, da 2a Vara de Iranduba, decretou as prisões preventivas do ex-candidato a vereador e soldado da Polícia Militar Robson Almeida Siqueira Filho, 33, o “Robinho”, de Alan Kenedy de Souza Nascimento, 28, e Bruno Albuquerque da Costa, o “Pitilico”, 29, por tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Eles foram presos em flagrante no dia 2 de janeiro e o juiz, nesta quinta-feira, transformou as prisões em flagrante em preventivas. Bruno e Alan seguem detidos no Centro de Detenção Provisória Masculina (CDPM) e Robinho está no Batalhão de Guardas da PM.

O juiz não conheceu do pedido de Habeas Corpus apresentado pela defesa e justificou a preventiva em razão das circunstâncias do fato delituoso – “no caso concreto, a grande quantidade de substância entorpecente (256 tabletes de maconha) aliada a reiteração delitiva, demonstram que a liberdade dos flagranteados atentam contra a ordem pública”.

Drogas

Formando em Medicina, Robinho foi detido com cerca de 300 quilos de maconha do tipo skunk, ecstasy, comprimidos de LSD, uma lancha e dois veículos. Todo esse material, além de R$ 10 mil em espécie, estava numa casa no conjunto Morada do Sol.

O PM é apontado como cabeça do grupo criminoso preso com drogas avaliadas em R$ 2 milhões. A ação foi deflagrada pela Polícia Civil, pelo Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO).

Alto luxo

Durante as diligências, os policiais localizaram a residência de alto luxo no conjunto Morada do Sol, zona Centro-Sul, alugada por R$ 3 mil, que era usada para guardar os entorpecentes. “Eles faziam LSD no local e havia uma estufa. Cada tablete de LSD era vendido a R$ 50”, contou o delegado e diretor do DRCO, Guilherme Torres. No local havia uma máquina para fabricação da droga sintética.

A ação foi desencadeada pelas equipes do DRCO, com apoio dos policiais civis da 31ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), do município de Iranduba (distante 27 quilômetros de Manaus), e servidores da Secretaria Executiva-Adjunta de Inteligência (Seai), da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).

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