Nova apreensão milionária de drogas pela Polícia Civil. Casa de luxo era usada como laboratório de LSD. Veja vídeos

Bruno, Alan e Jamesson foram apresentados na Delegacia Geral hoje, durante coletiva de imprensa. Fotos: Divulgação PC-AM e PMS

O sargento da PM, ex-candidato a vereador e estudante de Medicina, Robson Almeida Siqueira Filho, 33, o “Robinho”, é apontado como cabeça do grupo criminoso preso com drogas avaliadas em R$ 2 milhões.

A ação policial que resultou na prisão do sargento e de três suspeitos foi deflagrada na terça-feira (2), entrando pela madrugada de hoje.

Foram presos ainda Bruno Albuquerque da Costa, 29, o “Pitilico”, e Alan Kennedy de Souza Nascimento, 28, por envolvimento com o tráfico. Ainda foi cumprido o mandado de prisão preventiva em nome de Jamesson Alves de Souza, 36.

Ecstasy e LSD

O diretor do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), delegado Guilherme Torres, explicou nesta quarta-feira (3) como se chegou ao grupo e à apreensão de cerca de 300 quilos de maconha do tipo skunk, além de comprimidos de ecstasy e de LSD, uma lancha de 225 Hp, dois veículos e R$ 10 mil em espécie.

“Recebemos informações de que uma lancha havia descido com grande quantidade de drogas e fuzil, de Tefé para Iranduba. Fizemos a abordagem e prendemos Robson, que estava com um veículo roubado em São Paulo, com placa clonada”, falou Torres. A lancha foi apreendida na comunidade do Jandira, em Iranduba.

Dentro do carro de Robinho, um onda CRV, roubado em São Paulo e com placa clonada, a polícia encontrou cartela de ecstasy, comprimidos de LSD e uma porção de cocaína.

Diretor do DRCO explicou como funcionava o grupo preso com 300 kg de maconha

Alto luxo

Durante as diligências, os policiais localizaram a residência de alto luxo no conjunto Morada do Sol, zona Centro-Sul, alugada por R$ 3 mil, que era usada para guardar os entorpecentes. “Eles faziam LSD no local e havia uma estufa. Cada tablete de LSD era vendido a R$ 50”, contou o diretor. No local havia uma máquina para fabricação da droga sintética.

“Robinho” é apontado como líder da organização, tendo contato direto com os traficantes que repassavam a droga. Ele cuidava do transporte e logística, além da operação de revenda. Todos os presos vão responder pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. O sargento ainda vai responder por adulteração de sinal identificador de veículos.

O PM foi encaminhado para o Batalhão de Guardas e os demais para o Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), no KM 8 da BR-174.

Lancha

Segundo o delegado, desde o início das investigações chamou atenção o grupo esbanjar com dinheiro, festas, bens e gastos incompatíveis com os rendimentos. “Vamos pedir a cautela da lancha à Justiça para que possa ser usada nos trabalhos da Polícia Civil”, adiantou Torres.

A ação foi desencadeada pelas equipes do DRCO, com apoio dos policiais civis da 31ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), do município de Iranduba (distante 27 quilômetros de Manaus), e servidores da Secretaria Executiva-Adjunta de Inteligência (Seai), da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).

Sargento da PM e estudante de Medicina foi candidato a vereador e é apontado como líder do grupo

Local onde foi localizada a lancha, nas redondezas de Iranduba

[KGVID]http://www.portalmarcossantos.com.br/wp-content/uploads/2018/01/WhatsApp-Video-2018-01-03-at-12.34.44.mp4[/KGVID]

[KGVID]http://www.portalmarcossantos.com.br/wp-content/uploads/2018/01/WhatsApp-Video-2018-01-03-at-12.34.43.mp4[/KGVID]

Veja também
Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *