O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) desconhece Osnir Alves Melo e Luiz Eduardo da Silva e Silva. O departamento de pessoal do órgão não tem registro deles, sequer como terceirizados. A informação é da assessoria de imprensa do TCE-AM.
Osnir e Luiz Eduardo foram citados pelo Ministério Público Federal no Amazonas (MPF-AM) como supostos subornados por Mouhamad Moustafa. O principal implicado na Operação Maus Caminhos teria pedido que apagassem dados do Instituto Novos Caminhos no órgão. Eles estariam sendo investigados pela Polícia Civil, segundo o MPF-AM, como possíveis responsáveis pelo apagão nos arquivos do TCE-AM.
O Portal do Marcos Santos, no dia 30/12, informou sobre a investigação da Polícia Civil. A notícia teve como base o pedido de reconsideração da soltura de Mouhamad feito pelo MPF-AM. Está escrito, conforme transcrição feita na notícia, que os dois são investigados. Osnir não teria comparecido para prestar esclarecimentos. O documento é assinado pelo procurador Edmilson da Costa Barreiros Júnior.
O TCE-AM, que estava em recesso, checou os nomes dos dois possíveis implicados nesta terça (02/01). “Eles nunca prestaram serviço ao órgão”, afirma a assessoria de imprensa.
Apagão
O apagão ocorreu em agosto de 2017. Cerca de 80% de dados relativos a aposentadorias e processos de gestores dos 61 Municípios amazonenses, 2015-2017, foram apagados. Uma empresa terceirizada foi contratado e, após dois meses e meio de trabalho, recuperou os dados.
O TCE-AM afirma desconhecer ligação desse apagão com a Operação maus Caminhos e o médico Mouhamad Moustafa. O ex-presidente Ari Moutinho informou que foi o órgão que pediu a investigação do apagão à Polícia Civil.
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